Lampejo
Viver é uma angústia! Não saber o que é preciso, descobrir no ocio da dor! A felicidade momentânea de sorrir "desmandibula" meu sorrir. Acordo todo dia desconfiando da minha desconfiança.
Viver ultrapassa os limites do conhecimento. Eu não tenho mais os 15 de outrora. E nem os 37 de agora, repouso ou tropeço abruptamente na literatura.
Escrever é para mim, é um campo desconhecido onde o conhecimento pouco importa se o amor é frívolo e idiota! Se é intenso: " que seja a galhofa infinita enquanto dure.
A solidão minha é literária, é estilo! Minha'alma é inquietante, a cachola galopa em loucuras.
O extraordinário; é só prosseguir. Vejo um povo, que sofre, padece - que encara a loucura de viver. A letra para mim é tudo!
Eu costumo dizer numa frase contumaz: eu não escrevo e sim a palavra me escreve!