SERTÃO
Três luas que não te vejo
Som das cordas do violão
Nos sonhos, sigo
A linha da imaginação
Pregos batidos, pedras no chão.
Brilho do luar
Nas terras do meu sertão
Quando o sol desperta
Ouço o canto do azulão.
Cada passo, uma porteira aberta
Para a minha imaginação
Olho, vejo
Meu amor, colhendo as flores de algodão.