IMAGINAÇÃO
Um quarto de três quintos perdidos
Medo ou visão
Nos espaços da imaginação
Penso eu, sei não.
A lua que imaginei
No céu não apareceu
Bebi a água do barreiro
Vi a imagem de um eu que não era eu.
A porta estava aberta
E uma voz ecoou no espaço.
Entrei, vi meu reflexo — um sapo.
Despertei num sobressalto, caí da cama, quebrei o braço.