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QUEM DERA SE FOSSE TÃO FÁCIL ASSIM!

 

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue,

mas, sim, contra os principados, contra as potestades,

contra os príncipes das trevas deste século, ...” (Efésios 6:12)

 

“Combate, pois, pela causa de Deus. És responsável apenas

por ti mesmo ...” (Alcorão 4:84)

 

 

Se hoje fossem ...

(...ah! se hoje fossem ...!), ...

...”eliminados” ... todos os egoístas “do” mundo ...

...s’extinguiria, portanto, o egoísmo ... “na” terra?

Ah! Quem dera se fosse tão fácil assim!

 

Se no presente dia ...

(sim, imaginemos, então ...!),...

... eliminados fossem todos os soberbos ... (maníacos pelo poder)...

... e também todos os gananciosos, ... todos os orgulhosos ... “no” mundo,

... seria então o fim da soberba, do orgulho, da ganância ...

... “no” coração do mundo?

Ah! Quem dera se fosse tão fácil assim!

 

Se neste dia ...

(sim, insisto em dizer...!), ...

... ”sacrificados” fossem todos os cruéis homicidas, ... todos os bárbaros, ...

... todos os brutos, ... todos os pedófilos, ... todos os psicopatas, ...

... enfim, todos os violentos “do” mundo ...

... desapareceria, pois, a violência “na” face da terra?

Ah! Quem dera se fosse tão fácil assim!

 

Se no dia corrente...

(sim, hoje mesmo...!),...

... “apagados e cortados” fossem todos os corruptos “do” mundo ...

... finalmente não haveria mais corrupção “no” mundo?

Ah! Quem dera se fosse tão fácil assim!

 

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Oh! Decerto qu’em nenhum dos exemplos citados haveria o declínio

... de seu devido mal (ou consequência)

Embora, muitas vezes cremos que, “liquidando” o autor ...

... elimina-se, pois, sua obra

Quanta ilusão!

Quanto engano!

Sim! Quem dera se fosse tão fácil assim!

 

Seria como também a se perguntar:

Se hoje morressem todos os aidéticos,... todos os sifilíticos,...

... todos os tuberculosos, ...

... enfim, todas as vítimas de moléstias infectocontagiosas “do” mundo”,

... estariam erradicadas tais doenças?

E novamente eu digo:

Quem dera se fosse tão fácil assim!

 

Eliminar,... extirpar, ... arrancar o mal ...

Pelo tanto que já se tentou “d’aqueles modos”, porém, não obteve

... nenhum sucesso (pelo que o mal retornou)

Será que até hoje não sabemos qu’enquanto não cravarmos o golpe

... fatal na cabeça da serpente, ela não morrerá?

 

Sim, eu sei ... (oh! e quem não sabe?)...

Falar é fácil, mas a erupção da indignação é forte ... (poderosa)

... no que queremos vingança contra os “instrumentos do mal” ...

(Ao que me refiro ... ao "Homem")

E, às vezes até castigamos (e retaliamos) ...,

... todavia, eis que novamente vem o mesmo “mal” à tona!

 

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Ou seja:

Pode até matar o monstro ...

... e enterrá-lo no mais profundo da terra,

... que, em pouco tempo ...

... vede-o a estar novamente ...

... na superfície dela - da terra!

Será qu'ele "germinou" ... lá?

Por que os malvados "ressuscitam"...

... (como se ressurgissem n'outros "corpos")?

Alguém seria capaz de responder?

 

E então:

O que está errado nesta guerra contra o mal?

Seria um erro d'estratégia?

Quem é o culpado do que está [sempre] havendo?

Por qu'estamos "perdendo" esta guerra?

Estaríamos "apontando para o alvo errado"?

 

Mais precisamente, em termo de Brasil, ...

... será que o crime compensa?

Por que tantos criminosos e infratores "se saem bem

... nas terras Santa Cruz"?

Por que [eles] têm tantas vantagens?

Por que nossas penas são tão brandas?

 

A se concluir, talvez, que, aqui ser errado é que é ... "o certo"?

E certo é quem está errado e errado é quem está certo?

Se destarte o for, muitos estão sendo... otários!

Ah! Prefino não prolongar o assunto

 

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MEDITANDO UM POUCO A RESPEITO DO MAL E DA JUSTIÇA

 

   E, a verdade é que já foi tentado de tudo para inibir a ação do mal, sendo que aqui eu me refiro no contexto "mundo", (no que talvez até se creria que por seus métodos o mal não mais se haveria!).

 

   Exemplos (de punição aos infratores ou, então, criminosos):

 

   * Apedrejamento;

   * Empalamento (introduzindo um bastão de madeira pontudo pelo ânus do condenado);

   * Estripação (retirando os órgãos interno um por um do criminoso ou infrator);

   * Fervura (mergulhando o sentenciado em água ou óleo quente);

   * Esquartejamento (deslocando e arrancando os membros do réu);

   * Roda da morte (atando os membros do condenado em traves e quebrando-os);

   Tudo isso sem mencionar alguns os quais ainda hoje são usados

   Como, por exemplo:

   Fuzilamento, enforcamento, injeção letal, cadeira elétrica, câmara de gás, tortura até à morte, etc.

 

   Bom, é lógico que [agora] ficam sempre as questões:

   * O que fazer (em termos de justiça)?

   * Como fazer (justiça)?

   * Será que nossa justiça ... é, de fato, “justa”?

   * Será que ela é ... “branda”, a que mais compensaria o injusto e não faria justiça à vítima (conforme é tão visto aqui no Brasil, bem como em outros lugares)?

   * Será que não estaria na hora de mudar o nosso Código Penal?

 

   Então, questões como estas sempre foram alvos de discussões e mil exames minuciosos, levando-se os “pós” e os “contras”. Mas, o fato é que até hoje o MAL é um problema que vai além da esfera Metafísica ou Ética (no que tanto é estudado em Filosofia).

   Ou seja, o mal continua sempre um imenso "enigma”. E, querer praticar a justiça sem nada entender a respeito do mal, certamente não trará a melhor solução. Contudo, eis uma grande tentação: a que sempre optamos para o método "mais fácil".

 

   Mas, por que o mal ressurge?

   Oh! Segundo a ordem do Tao “toda força praticada atrai sobr’ela uma força contrária” (sendo inclusive ... maior). No que, talvez, seja esta a devida resposta.

   Mas, o que fazer, então? "That is the question", eis a questão!

   E aqui, novamente, recorro ao Tao no que farei as perguntas, das quais o sábio nos orienta:

   * Há um modo melhor de atacar sem utilizar as mãos?

   * Haveria uma melhor maneira de vencer sem demonstrar hostilidade ou violência?

   * Haveria uma melhor maneira de ganhar sem aplicar o recurso da força?”

   A verdade é que não sabemos. Ou seja, estamos sempre "perdidos" no que se fazer com relação ao problema do mal e a realização da verdadeira justiça.

 

   Oh! E então dizia o Mestre em seu belíssimo “Sermão da Montanha”:

       “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,

          ... porque eles serão fartos” (Mateus 5:6)

 

   Contudo, como sofremos pela noss’ansiedade à espera da Justiça! Isto sem mencionar o quanto nos torturamos com a indignação pelos absurdos que vemos praticamente todos os dias por parte de muitos.

 

12 de novembro de 2024

 

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Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 12/11/2024
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