QUERIA TER OLHOS DE CRIANÇA

 

Queria ter olhos de criança

Enxergar o mundo como da primeira vez [que o vi]

Como se estivesse nascendo novamente

Fascinar-me pelo seu encanto

Deleitar-me em suas formas, seus contornos, suas cores, aromas ...

E deixar-me enlevar pelo que vejo [e sinto]

Como se tudo fosse novo

 

 

Queria ter olhos de criança

D'alma nua e pura, totalmente despida

Ver o mundo e tudo sem conceitos

E, principalmente, ... sem preconceitos

E na pureza desse olhar

não ver maldade em nada (em cois'alguma)

Em nada ... nada ... nada ...

Enxergar tudo como verdadeiramente é

Sem nenhum julgamento

Nenhuma escolha

Nenhuma identificação

Estas malditas cataratas da alma que nos impedem ver direito

 

 

Queria ter olhos de criança

Extasiar-me com as alvoradas em minha janela

Jubilar-me com os crepúsculos e ocasos

Inebriar-me com a neblina envolta na serra após a chuva

Confundir as pétalas das flores que caem na grama

com o voo das borboletas

E dar “aquela” gargalhada, própria das crianças

 

1722073.jpg

 

Mas, que pena!

Sou adulto

Lamentável condição em que [com o tempo] “acostumamos” com tudo

Tudo o que os nossos pobres olhos possam ver

O que aconteceu?

Perdeu-se [em nós] o encanto [em tudo o que antes s'havia]?

Ou não será nós é que ficamos "cegos"?

Queria ter olhos de criança ...

 

1722074.jpg

 

11 de novembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

QUERIA TER OLHOS DE CRIANÇA

 

Queria ter olhos de criança

Enxergar o mundo como da primeira vez [que o vi]

Como se estivesse nascendo novamente

Fascinar-me pelo seu encanto

Deleitar-me em suas formas, seus contornos, suas cores, aromas ...

E deixar-me enlevar pelo que vejo [e sinto]

Como se tudo fosse novo

 

Queria ter olhos de criança

D'alma nua e pura, totalmente despida

Ver o mundo e tudo sem conceitos

E, principalmente, ... sem preconceitos

E na pureza desse olhar

não ver maldade em nada (em cois'alguma)

Em nada ... nada ... nada ...

Enxergar tudo como verdadeiramente é

Sem nenhum julgamento

Nenhuma escolha

Nenhuma identificação

Estas malditas cataratas da alma que nos impedem ver direito

 

Queria ter olhos de criança

Extasiar-me com as alvoradas em minha janela

Jubilar-me com os crepúsculos e ocasos

Inebriar-me com a neblina envolta na serra após a chuva

Confundir as pétalas das flores que caem na grama

com o voo das borboletas

E dar “aquela” gargalhada, própria das crianças

 

Mas, que pena!

Sou adulto

Lamentável condição em que [com o tempo] “acostumamos” com tudo

Tudo o que os nossos pobres olhos possam ver

O que aconteceu?

Perdeu-se [em nós] o encanto [em tudo o que antes s'havia]?

Ou não será nós é que ficamos "cegos"?

Queria ter olhos de criança ...

 

11 de novembro de 2024

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 11/11/2024
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