QUERIA TER OLHOS DE CRIANÇA
Queria ter olhos de criança
Enxergar o mundo como da primeira vez [que o vi]
Como se estivesse nascendo novamente
Fascinar-me pelo seu encanto
Deleitar-me em suas formas, seus contornos, suas cores, aromas ...
E deixar-me enlevar pelo que vejo [e sinto]
Como se tudo fosse novo
Queria ter olhos de criança
D'alma nua e pura, totalmente despida
Ver o mundo e tudo sem conceitos
E, principalmente, ... sem preconceitos
E na pureza desse olhar
não ver maldade em nada (em cois'alguma)
Em nada ... nada ... nada ...
Enxergar tudo como verdadeiramente é
Sem nenhum julgamento
Nenhuma escolha
Nenhuma identificação
Estas malditas cataratas da alma que nos impedem ver direito
Queria ter olhos de criança
Extasiar-me com as alvoradas em minha janela
Jubilar-me com os crepúsculos e ocasos
Inebriar-me com a neblina envolta na serra após a chuva
Confundir as pétalas das flores que caem na grama
com o voo das borboletas
E dar “aquela” gargalhada, própria das crianças
Mas, que pena!
Sou adulto
Lamentável condição em que [com o tempo] “acostumamos” com tudo
Tudo o que os nossos pobres olhos possam ver
O que aconteceu?
Perdeu-se [em nós] o encanto [em tudo o que antes s'havia]?
Ou não será nós é que ficamos "cegos"?
Queria ter olhos de criança ...
11 de novembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
QUERIA TER OLHOS DE CRIANÇA
Queria ter olhos de criança
Enxergar o mundo como da primeira vez [que o vi]
Como se estivesse nascendo novamente
Fascinar-me pelo seu encanto
Deleitar-me em suas formas, seus contornos, suas cores, aromas ...
E deixar-me enlevar pelo que vejo [e sinto]
Como se tudo fosse novo
Queria ter olhos de criança
D'alma nua e pura, totalmente despida
Ver o mundo e tudo sem conceitos
E, principalmente, ... sem preconceitos
E na pureza desse olhar
não ver maldade em nada (em cois'alguma)
Em nada ... nada ... nada ...
Enxergar tudo como verdadeiramente é
Sem nenhum julgamento
Nenhuma escolha
Nenhuma identificação
Estas malditas cataratas da alma que nos impedem ver direito
Queria ter olhos de criança
Extasiar-me com as alvoradas em minha janela
Jubilar-me com os crepúsculos e ocasos
Inebriar-me com a neblina envolta na serra após a chuva
Confundir as pétalas das flores que caem na grama
com o voo das borboletas
E dar “aquela” gargalhada, própria das crianças
Mas, que pena!
Sou adulto
Lamentável condição em que [com o tempo] “acostumamos” com tudo
Tudo o que os nossos pobres olhos possam ver
O que aconteceu?
Perdeu-se [em nós] o encanto [em tudo o que antes s'havia]?
Ou não será nós é que ficamos "cegos"?
Queria ter olhos de criança ...
11 de novembro de 2024