Uma doce reflexão de amor e dor pela vida.
O paradoxo das emoções de nada além de mais uma sobrevivente da vida adulta. Em cada gota de sangue derramado, mesclada com lágrimas, fazemos o nosso melhor para seguir vivendo. Encontramos, às vezes, mais paz em meio ao caos do que na calmaria. Em contrapartida, sentimos a desolação de uma nova partida, de alguém que acreditávamos que ficaria ao nosso lado por toda a vida.
Quantos amigos já tive, quantos amores vivi, quantas paixões alimentei com o desespero de ser querida de volta, até entrar em um eterno looping de luto, acostumando-me a viver na saudade. Recordo-me das memórias de um passado nem tão distante e sofro, de antemão, pelos que se tornarão apenas lembranças. Já sem a vontade de lutar para trazer alguém para perto ou de insistir em ficar, deixo as pessoas entrarem e partirem com total liberdade. Sofro, sim, mas a dor já não é tão intensa como foi um dia.
O resultado final? Esse deixo para a caixa de Pandora.