"EU NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS" (será que não?)
"Um jardim de rosas"!
Que tantos, pois nos prometem:
As pessoas, ... as coisas, ... o mundo (com suas propagandas), ...
Ainda que todos repitam o refrão daquela antiga canção:
“I never promised you a rose garden”
(Eu nunca lhe prometi um jardim de rosas)
Quando então nos frustram ... e decepcionam
E deste modo se desculpam ante nossa [tola] confiança
Que, em verdade, dado a que neles cegamente depositamos
Todavia, eis que prometeram ... sim
Do contrário não nos convenceriam de tantas esperanças
Para com o tempo degustarmos do vinho da desgraça
Que a contragosto ... bebemos
Poder-se-ia dizer ... durante praticamente toda a vida
“Um jardim de rosas”!
Ou “um mar de rosas”!
(na versão da música brasileira a que se criou)
Tanto faz!
Não!
Não mais espero nada de ninguém o fazer de minha vida
um jardim ... (ou um mar) ... de rosas
Seria a prova viva de minha máxima ingenuidade e burrice
E tolos são os que ainda pensam o contrário
E acreditam que um dia suas vidas será ... "um mar de rosas"
Não!
Não quero mais cair nesta ridícula ilusão
Mesmo pelo que agora então conheço ... da vida e do mundo:
Que as rosas inebriam com seu perfume
A igualmente encantar-nos com o contorno de suas formas
(sempre tão belas e formosas)
Contudo, quanto nos ferem com os seus espinhos!
Ah, as rosas!
Sempre elas, ... as rosas
A que já em tão grau me machucaram!
Ou, quem sabe, aspirava [d’olhos fechados] o seu perfume ao longe
Pelo frescor dos ventos que então o levava ao meu olfato
E caminhando desta forma só mais tarde [me] despertei
E me vi, então ...
A contemplar chorando e caminhando a pés descalços
Em cima de um jardim ... de cactos ... e urtigas
As rosas não mais estavam lá
Aliás, nunca estiveram
A não ser em minha cabeça
Agora, ... basta!
08 de novembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
"EU NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS" (será que não?)
"Um jardim de rosas"!
Que tantos, pois nos prometem:
As pessoas, ... as coisas, ... o mundo (com suas propagandas), ...
Ainda que todos repitam o refrão daquela antiga canção:
“I never promised you a rose garden”
(Eu nunca lhe prometi um jardim de rosas)
Quando então nos frustram ... e decepcionam
E deste modo se desculpam ante nossa [tola] confiança
Que, em verdade, dado a que neles cegamente depositamos
Todavia, eis que prometeram ... sim
Do contrário não nos convenceriam de tantas esperanças
Para com o tempo degustarmos do vinho da desgraça
Que a contragosto ... bebemos
Poder-se-ia dizer ... durante praticamente toda a vida
“Um jardim de rosas”!
Ou “um mar de rosas”!
(na versão da música brasileira a que se criou)
Tanto faz!
Não!
Não mais espero nada de ninguém o fazer de minha vida
um jardim ... (ou um mar) ... de rosas
Seria a prova viva de minha máxima ingenuidade e burrice
E tolos são os que ainda pensam o contrário
E acreditam que um dia suas vidas será ... "um mar de rosas"
Não!
Não quero mais cair nesta ridícula ilusão
Mesmo pelo que agora então conheço ... da vida e do mundo:
Que as rosas inebriam com seu perfume
A igualmente encantar-nos com o contorno de suas formas
(sempre tão belas e formosas)
Contudo, quanto nos ferem com os seus espinhos!
Ah, as rosas!
Sempre elas, ... as rosas
A que já em tão grau me machucaram!
Ou, quem sabe, aspirava [d’olhos fechados] o seu perfume ao longe
Pelo frescor dos ventos que então o levava ao meu olfato
E caminhando desta forma só mais tarde [me] despertei
E me vi, então ...
A contemplar chorando e caminhando a pés descalços
Em cima de um jardim ... de cactos ... e urtigas
As rosas não mais estavam lá
Aliás, nunca estiveram
A não ser em minha cabeça
Agora, ... basta!
08 de novembro de 2024