A CORRENTE DO ÓDIO (uma breve reflexão de antropologia)

 

Odiar

Seria o nefasto ódio "contagioso"?

Sê-lo-ia "transmissível" de um para outro?

 

Da maldita e cruel ave a que se alimenta de sua carniça

E jamais se farta das presas que a digere?

Oh! E até quando desta forma será?

 

Ó insana "glória" de ofender, ... ferir, ... escandalizar, ... e até ... de matar

A que nada sacia sua neurótica sede

Mesmo ante a súplica de misericórdia por parte de suas vítimas

Dos corações inocentes os quais expiram por suas dores

E assim penam

E como sofrem!

E, caso escaparem, vede a querer se vingar ... de seus cruéis algozes

Sim, de quem os maltratou e [com prazer] os açoitou

Não importa se foi de forma sutil (com palavras ou, tão somente, os desprezou)

Ou então fisicamente os feriu

 

Vingança, então!

E muitos, se não revidam contra quem os maltratou, contr'outros "explodem" sua

indignação, mágoa ou raiva

Sim, contra quem não tem nada a ver com suas vidas (que machucadas foram por outros)

 

E assim eis a se construir e se realizar ... a "corrente do ódio"

Onde [todos] passam o bastão adiante ... (para outros)

 

A ser, então, o mundo (de todos os tempos) ...

Enlaçado nesta maldita corrente e cadeia (que infelizmente [nele] se propaga)

O qual muitos odeiam porque são movidos pelo prazer de odiar

E outros passaram a odiar visto que foram [também] por outros odiados

E desta forma (conforme foi dito), passam o recado ... para frente

Onde o "ódio" predomina (há tempos) em nossa "configuração mental"

Tornando-nos infelizes e miseráveis

 

Quando, pois findará ... esta perversa corrente?

E quando daremos início ... à corrente do amor?

 

 

08 de novembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 08/11/2024
Reeditado em 08/11/2024
Código do texto: T8192099
Classificação de conteúdo: seguro