REGANDO UM AMOR DE MENTIRA!

 

“O amor não cansa nem se cansa”

(São João da Cruz)

 

Qual seria o segredo da perenidade d’um amor?

Ou será que amor eterno só existe mesmo na Literatura e no Cinema?

A morte mataria o amor (de verdade)?

Ou qualquer amor seria mais forte que a própria morte?

Você morreria por quem ama ou, no fundo, duvidaria de seu

... amor ond’então sua vida por ele ... não daria?

 

Creu-se, pois, um dia no que seus olhos viam

E seu coração sentia

E, pelo qu’em tal grau lhe afetava, achou-se qu’eterno seria

Não, oh, não!

E o tempo ainda não lhe roubou (ainda) sua doce fantasia

Mas, um dia, oh! o que aconteceu, então?

 

 

Teria tal amor terminado no tempo de “morte natural”?

Sim, pergunto novamente:

Teria o referido amor morrido de “causas naturais”?

E o que seriam ... “causas naturais”:

Indiferença? ... Desinteresse? ... Descuido? ... Apatia? ... Omissão? ...

No que, mesmo seus corpos próximos, sentiam-se entr’elas ...

... um frio “distanciamento”?

E assim não tinham um pel’outro mais nenhuma atenção!

 

Amor a ter morrido ... no tempo

Ou talvez, em espirito e verdade, sequer mesmo ... nasceu

 

Mas, teria o tempo mãos "sacanas" [ao que eu diria] onde aqui dá e logo após tira?

Então, não é o tempo tão generoso (ou piedoso) quanto assim dele se pensa

 

Qual é o tempo do amor (verdadeiro) nesta terra?

Pergunto assim já que que sendo verdadeiro el’então não se findaria

E sendo real (em su'essência), jamais a morte ... provaria

 

Roubaria da vida um amor que a um tal não lhe pertenceria?

Sim, como a quem toma o pão d’alguém e deste modo ...

... para si – e para mais ninguém – dele, pois se apossaria?!

 

 

Tomar posse d’um amor que dele não pertence

E, portanto, não é dono!

(Ah! E quem aqui é dono d'alguma coisa?)

Seria por isso que muitos amores “morrem” no tempo?

A lembrar da famosa parábola dos talentos:

"Omni enim habenti dabitur, et abundabit; ei autem, qui non

... habet, et quod habet, auferetur ab eo"

"Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância;

... mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado" (Mateus 25:29)

 

Amores que no tempo ... morrem?

Seria, quiçá, por falta de dinamismo e “movimento”?

Quem sabe!?

Ancorados num mar sem ondas nem ventos

Sem a brisa da maresia a ser lançada na praia

E que, justamente por isso não mais a aspiram

E a nau não prossegue

 

Quem dera se tivesse par’eles – as amantes almas – o frescor d’uma

... brisa que jamais s’esgotasse!

Ou será que o existir do vital amor só delas mesmas dependeriam?

 

 

Oh! Seguem-se elas em seu aparente mundo de falsidade e mentira

A regar em suas casas as flores de seus vasos ...

Todavia, na rotina d’uma vida sem alma e inteiramente vazia

Como que paradas a s’estarem num árido e escaldante deserto

(A que nele por repulsa e indiferença atravessam)

Mas cujas rosas e bromélias – em seus vasos - não crescem

... nem perfumam (por mais que as embebam e molham)

 

E por quê?

Simplesmente porque eram flores ... de plástico

 

Sim, aqui jaz ... um amor ... (artificial)

Aqui s'encontra um amor de mentira (e só)

Que pena!

Quando as almas perceberão [o engodo do que achavam que era amor] ...?

 

 

07 de novembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

REGANDO UM AMOR DE MENTIRA!

 

“O amor não cansa nem se cansa”

(São João da Cruz)

 

Qual seria o segredo da perenidade d’um amor?

Ou será que amor eterno só existe mesmo na Literatura e no Cinema?

A morte mataria o amor (de verdade)?

Ou qualquer amor seria mais forte que a própria morte?

Você morreria por quem ama ou, no fundo, duvidaria de seu

... amor ond’então sua vida por ele ... não daria?

 

Creu-se, pois, um dia no que seus olhos viam

E seu coração sentia

E, pelo qu’em tal grau lhe afetava, achou-se qu’eterno seria

Não, oh, não!

E o tempo ainda não lhe roubou (ainda) sua doce fantasia

Mas, um dia, oh! o que aconteceu, então?

 

Teria tal amor terminado no tempo de “morte natural”?

Sim, pergunto novamente:

Teria o referido amor morrido de “causas naturais”?

E o que seriam ... “causas naturais”:

Indiferença? ... Desinteresse? ... Descuido? ... Apatia? ... Omissão? ...

No que, mesmo seus corpos próximos, sentiam-se entr’elas ...

... um frio “distanciamento”?

E assim não tinham um pel’outro mais nenhuma atenção!

 

Amor a ter morrido ... no tempo

Ou talvez, em espirito e verdade, sequer mesmo ... nasceu

 

Mas, teria o tempo mãos "sacanas" [ao que eu diria] onde aqui dá e logo após tira?

Então, não é o tempo tão generoso (ou piedoso) quanto assim dele se pensa

 

Qual é o tempo do amor (verdadeiro) nesta terra?

Pergunto assim já que que sendo verdadeiro el’então não se findaria

E sendo real (em su'essência), jamais a morte ... provaria

 

Roubaria da vida um amor que a um tal não lhe pertenceria?

Sim, como a quem toma o pão d’alguém e deste modo ...

... para si – e para mais ninguém – dele, pois se apossaria?!

 

Tomar posse d’um amor que dele não pertence

E, portanto, não é dono!

(Ah! E quem aqui é dono d'alguma coisa?)

Seria por isso que muitos amores “morrem” no tempo?

A lembrar da famosa parábola dos talentos:

"Omni enim habenti dabitur, et abundabit; ei autem, qui non

... habet, et quod habet, auferetur ab eo"

"Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância;

... mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado" (Mateus 25:29)

 

Amores que no tempo ... morrem?

Seria, quiçá, por falta de dinamismo e “movimento”?

Quem sabe!?

Ancorados num mar sem ondas nem ventos

Sem a brisa da maresia a ser lançada na praia

E que, justamente por isso não mais a aspiram

E a nau não prossegue

 

Quem dera se tivesse par’eles – as amantes almas – o frescor d’uma

... brisa que jamais s’esgotasse!

Ou será que o existir do vital amor só delas mesmas dependeriam?

 

Oh! Seguem-se elas em seu aparente mundo de falsidade e mentira

A regar em suas casas as flores de seus vasos ...

Todavia, na rotina d’uma vida sem alma e inteiramente vazia

Como que paradas a s’estarem num árido e escaldante deserto

(A que nele por repulsa e indiferença atravessam)

Mas cujas rosas e bromélias – em seus vasos - não crescem

... nem perfumam (por mais que as embebam e molham)

 

E por quê?

Simplesmente porque eram flores ... de plástico

 

Sim, aqui jaz ... um amor ... (artificial)

Aqui s'encontra um amor de mentira (e só)

Que pena!

Quando as almas perceberão [o engodo do que achavam que era amor] ...?

 

07 de novembro de 2024

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 07/11/2024
Código do texto: T8191614
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