A véspera de uma dor
Não consigo esquecer
Tal mulher amada
Que o destino meu não havia de ligar
O sol já sumiu
E difícil de te lembrar
Que ainda há um viver
Dentro dos teus olhos e dos olhos meus
A mulher que um dia me disseste adeus
Hoje vive bem longe de Deus
Que os céus clamem o teu voltar
Não há quem um dia disse ter te criado
Mas quem há um dia lhe prometeu a te amar
Hoje sou escravo daquilo que um dia existiu
Andava por meia escuridão
E de repente nada mudou
Apenas o susto de pensar em te ter
Chegou sem pedir licenças
Um fogo que não arde mas queima na pele
Eu chamaria isso de viver sem você
Fatalmente vivendo na fantasia de um Carnaval