PERDIDO E ACHADO A QU’ESTOU EM MINHAS PERGUNTAS
“Folhas caindo
Tocam-se umas nas outras
A chuva toca na chuva”
(um “haiku” Zen)
Quem poderá ver a si próprio como vê o olho do Universo?
O espaço-tempo existe [aqui] na Terra
Tempo mental a que seria?
Não sei!
Cad’um observa à sua maneira
E cad’um acha ser “verdade” o que seus olhos veem
O tempo passa ou é estático ... (a permanecer no “mesmo lugar”)?
E o “passado” não passaria, talvez, d’uma “realidade mental”?
Sei lá!
Será que Jesus Cristo não estaria sendo agora crucificado em Jerusalém?
Ou, quem sabe, a estar a nascer [nest'hora e mais uma vez] ... em Belém?
E será que Sidarta Gautama não estaria neste instante se "despertando"
... debaixo d'àquela Ficus a se tornar o Supremo Buddha?
Ou mesmo Moisés a receber[nest'instante] as sagradas Tábuas da Lei no Monte Sinai ?
Ou, então, Adão e Eva a comerem do fruto proibido ... no paraíso [agora]?
Quem pode compreender o tempo?
É tudo tão incerto!
Mas, como é maravilhoso meditar sobre ele – o tempo!
E igualmente sobre o espaço, ... em que [nele] percebemos as formas
E no paradoxo das formas vemos que tudo é diferente
(em sua característica “existencial”) e ao mesmo tempo tudo é
... apenas “um” (em sua condição “essencial”)
A energia permeia tudo
E tudo atrai entre si
E tudo se penetra e interpenetra (sem pausa)
Neste sagrado campo quântico
E no que os físicos agora sabem o Oriente já há muito tempo sabia
Ond’estou em minha “realidade ordinária”?
Pergunto-me agora
Estarei mesmo aqui ... ou n’outro “lugar”?
Às vezes (e são muitas) não estamos ond’estamos
Estamos, na verdade, longe, ... bem longe
E assim, estamos de “corpo presente” ond’estamos,
... porém com nossa mente (nest’espaço) ... ausente
Contudo, nem sempre é ruim estar em dois “lugares” ... ao mesmo tempo
Ao que posso estar com minh’alma no céu [agora],
... enquanto meu corpo está [aqui] ... na terra
Da consciência a se achar no “além do espaço-tempo”
Ainda qu’eu esteja “aqui” (nesta dimensão sensível)
Pergunto-vos agora:
A alma estaria presa n’um corpo?
Quem sabe?
Considerando que ela muito sofre [quando o corpo sofre]
Então o “atemporal” (qu’eu sou) ... convive com o tempo corporal (em que nel’estou)
Vejo muitas coisas
E as “discrimino” como Adão a nomear o que via (no paraíso)
Um número enorme, todavia finito no qu’eu percebo
Teria tudo ... alma?
Ou seriam apenas agregados de “moléculas dançantes”?
Se têm alma, eu não sei
Mas o que sei é que tudo é feito d’energia
E tudo é “energia condensada”
Estaria mesmo distante de nós um planeta a trilhões de anos-luz d’aqui?
O que é longe e o que é perto ... dentro do universo?
Existirá algo mais rápido que a luz?
E o pensamento não seria ... este “algo”?
Será que a nossa viagem chegará a um “destino”?
Ou será que “já chegamos” e nem nos demos por isto?
Se finalmente chegamos a nossa "viagem" termina "aqui"?
Deus nos livre!
06 de novembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
PERDIDO E ACHADO A QU’ESTOU EM MINHAS PERGUNTAS
“Folhas caindo
Tocam-se umas nas outras
A chuva toca na chuva”
(um “haiku” Zen)
Quem poderá ver a si próprio como vê o olho do Universo?
O espaço-tempo existe [aqui] na Terra
Tempo mental a que seria?
Não sei!
Cad’um observa à sua maneira
E cad’um acha ser “verdade” o que seus olhos veem
O tempo passa ou é estático ... (a permanecer no “mesmo lugar”)?
E o “passado” não passaria, talvez, d’uma “realidade mental”?
Sei lá!
Será que Jesus Cristo não estaria sendo agora crucificado em Jerusalém?
Ou, quem sabe, a estar a nascer [nest'hora e mais uma vez] ... em Belém?
E será que Sidarta Gautama não estaria neste instante se "despertando"
... debaixo d'àquela Ficus a se tornar o Supremo Buddha?
Ou mesmo Moisés a receber[nest'instante] as sagradas Tábuas da Lei no Monte Sinai ?
Ou, então, Adão e Eva a comerem do fruto proibido ... no paraíso [agora]?
Quem pode compreender o tempo?
É tudo tão incerto!
Mas, como é maravilhoso meditar sobre ele – o tempo!
E igualmente sobre o espaço, ... em que [nele] percebemos as formas
E no paradoxo das formas vemos que tudo é diferente
(em sua característica “existencial”) e ao mesmo tempo tudo é
... apenas “um” (em sua condição “essencial”)
A energia permeia tudo
E tudo atrai entre si
E tudo se penetra e interpenetra (sem pausa)
Neste sagrado campo quântico
E no que os físicos agora sabem o Oriente já há muito tempo sabia
Ond’estou em minha “realidade ordinária”?
Pergunto-me agora
Estarei mesmo aqui ... ou n’outro “lugar”?
Às vezes (e são muitas) não estamos ond’estamos
Estamos, na verdade, longe, ... bem longe
E assim, estamos de “corpo presente” ond’estamos,
... porém com nossa mente (nest’espaço) ... ausente
Contudo, nem sempre é ruim estar em dois “lugares” ... ao mesmo tempo
Ao que posso estar com minh’alma no céu [agora],
... enquanto meu corpo está [aqui] ... na terra
Da consciência a se achar no “além do espaço-tempo”
Ainda qu’eu esteja “aqui” (nesta dimensão sensível)
Pergunto-vos agora:
A alma estaria presa n’um corpo?
Quem sabe?
Considerando que ela muito sofre [quando o corpo sofre]
Então o “atemporal” (qu’eu sou) ... convive com o tempo corporal (em que nel’estou)
Vejo muitas coisas
E as “discrimino” como Adão a nomear o que via (no paraíso)
Um número enorme, todavia finito no qu’eu percebo
Teria tudo ... alma?
Ou seriam apenas agregados de “moléculas dançantes”?
Se têm alma, eu não sei
Mas o que sei é que tudo é feito d’energia
E tudo é “energia condensada”
Estaria mesmo distante de nós um planeta a trilhões de anos-luz d’aqui?
O que é longe e o que é perto ... dentro do universo?
Existirá algo mais rápido que a luz?
E o pensamento não seria ... este “algo”?
Será que a nossa viagem chegará a um “destino”?
Ou será que “já chegamos” e nem nos demos por isto?
Se finalmente chegamos a nossa "viagem" termina "aqui"?
Deus nos livre!
06 de novembro de 2024