QUE BUSCAS?
Dónde están los nombres aquellos
dulces como toras de antaño?
Dónde se fueron las Donaldas,
las Clorindas, las Eduvigis?
Onde estão aqueles nome
doces como tortas de outrora?
Para onde foram as Donaldas,
as Clorindas, as Eduvigis?
(Pablo Neruda)
Onde!?
Encontraria por acaso o que se queria ou tão somente "procurando"?
Como achará o que alguém procura?
E como se achará quando nem sabe o que procura (embora busque)?
E o que achará?
Ou nada achará pelo que sua busca será, quiçá, uma perda de tempo?
Não! Não creio, não assim acho
Onde! ... Onde! ... Onde! ...
Nesta viagem, mística que é ... a vida
Neste dinâmico viver a ser, na verdade, "um aprender"
Caminhantes ... peregrinos (a que somos)
E ... buscam o quê?
Chegamos, finalmente, aqui, quem sabe, na derradeira curva da estrada?!
E quantos enganos nos prendem embora a eles tanto apegamos?!
(Sem querer, é claro!)
Sim, quantas bagagens ... (desenganadas)!
Quantos experimentos ... (degustados)!
Faz-se preciso de tudo isto ... se libertar
Tudo ... tudo ... tudo ...
Para ser, como o Mestre dizia “pobre d’espírito” ... (despegado)
E voltar a ser aquela pura criança d’outrora ... (que nada possuía)
E que, por assim a que era, não era possuída ... por nada
Totalmente livre ... (de tudo)
Livre a que era em su'essência
E, na inocência do que de nada se sabia, mesmo assim buscava ...
Onde? ... Onde? ... Onde? ...
O quê? ... O quê? ... O quê? ...
É fato ... agora:
Não se sabe ... (do conhecimento a que se ausenta)
Não se lembra ... (da memória que, pois, fugiu)
Tão perdido s’está!
Sim, privado s’encontra agora do que, em verdade, não se sabe
Embora saiba que “algo” aqui muita falta lhe faz
Ah! Será que por isso angustiados ficamos dado à certeza
... de que um dia a própria vida ... perderemos?
Sem fim à vista:
O sol d’alvorada choraria pela certeza do ocaso (que virá)?
Perderá a sua luz (ad aeternum)?
A flor exultante em sua graça (hoje) eis que (amanhã) murchará
Mas, destituída será de seu encanto (para sempre)?
Oh! Teriam as brisas das horas levado a luz - do sol - par’algum lugar?
E teria o tempo roubado o atrativo d’aquela flor?
E então o sol se pôs a buscar por sua luz (à noite)
E a flor foi à procura de sua formosur’assaltada
Os rios correm ...
Correm por que correm para ir ao encontro do mar?
Ou correm sem saber para o mar que os espera?
Oh! Por que correm que não seria por se buscar por ele...
... ainda que não saibam que seria justamente “para" ele (o mar)?
Meu Deus!
Quem nos fez perder a lembrança maior do que nós perdemos na vida?
E, pelo que perdemos de vista (do que tanto se ausentou) ...
... evacuado foi da memória?
Ou será que a maioria perdeu também o natural desejo de procurar?
Esvaeceu de suas vidas!
Que pena!
Ou melhor, esvaeceram ... suas própria vidas
No que aos poucos de si mesmos ... foram embora
E desta forma, nada procuram, ... nada buscam
Visto que eles ... "nem mais existem"
Mas, oh! que interessante!
Na vida, enquanto alguns perdem ... outros acham
Embora, em se tratando de “coisas”, dá-se, pois, o contrário
Principalmente os que procuram pelo que perderam
E assim procuram ... e procuram ... e procuram...
Mas, não acham
Sim, só acham ... os que não procuram (o que os outros perderam)
Qu’estranho!
Ao que contraria o que dizia Cristo:
“Procurai e achareis! ... "Quem busca, acha!" (São Mateus, 7:7-8)
Ou, pelo menos, é assim ... qu’eu penso
É desta forma a ser ... o qu’eu acho
06 de novembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
QUE BUSCAS?
Dónde están los nombres aquellos
dulces como toras de antaño?
Dónde se fueron las Donaldas,
las Clorindas, las Eduvigis?
Onde estão aqueles nome
doces como tortas de outrora?
Para onde foram as Donaldas,
as Clorindas, as Eduvigis?
(Pablo Neruda)
Onde!?
Encontraria por acaso o que se queria ou tão somente "procurando"?
Como achará o que alguém procura?
E como se achará quando nem sabe o que procura (embora busque)?
E o que achará?
Ou nada achará pelo que sua busca será, quiçá, uma perda de tempo?
Não! Não creio, não assim acho
Onde! ... Onde! ... Onde! ...
Nesta viagem, mística que é ... a vida
Neste dinâmico viver a ser, na verdade, "um aprender"
Caminhantes ... peregrinos (a que somos)
E ... buscam o quê?
Chegamos, finalmente, aqui, quem sabe, na derradeira curva da estrada?!
E quantos enganos nos prendem embora a eles tanto apegamos?!
(Sem querer, é claro!)
Sim, quantas bagagens ... (desenganadas)!
Quantos experimentos ... (degustados)!
Faz-se preciso de tudo isto ... se libertar
Tudo ... tudo ... tudo ...
Para ser, como o Mestre dizia “pobre d’espírito” ... (despegado)
E voltar a ser aquela pura criança d’outrora ... (que nada possuía)
E que, por assim a que era, não era possuída ... por nada
Totalmente livre ... (de tudo)
Livre a que era em su'essência
E, na inocência do que de nada se sabia, mesmo assim buscava ...
Onde? ... Onde? ... Onde? ...
O quê? ... O quê? ... O quê? ...
É fato ... agora:
Não se sabe ... (do conhecimento a que se ausenta)
Não se lembra ... (da memória que, pois, fugiu)
Tão perdido s’está!
Sim, privado s’encontra agora do que, em verdade, não se sabe
Embora saiba que “algo” aqui muita falta lhe faz
Ah! Será que por isso angustiados ficamos dado à certeza
... de que um dia a própria vida ... perderemos?
Sem fim à vista:
O sol d’alvorada choraria pela certeza do ocaso (que virá)?
Perderá a sua luz (ad aeternum)?
A flor exultante em sua graça (hoje) eis que (amanhã) murchará
Mas, destituída será de seu encanto (para sempre)?
Oh! Teriam as brisas das horas levado a luz - do sol - par’algum lugar?
E teria o tempo roubado o atrativo d’aquela flor?
E então o sol se pôs a buscar por sua luz (à noite)
E a flor foi à procura de sua formosur’assaltada
Os rios correm ...
Correm por que correm para ir ao encontro do mar?
Ou correm sem saber para o mar que os espera?
Oh! Por que correm que não seria por se buscar por ele...
... ainda que não saibam que seria justamente “para" ele (o mar)?
Meu Deus!
Quem nos fez perder a lembrança maior do que nós perdemos na vida?
E, pelo que perdemos de vista (do que tanto se ausentou) ...
... evacuado foi da memória?
Ou será que a maioria perdeu também o natural desejo de procurar?
Esvaeceu de suas vidas!
Que pena!
Ou melhor, esvaeceram ... suas própria vidas
No que aos poucos de si mesmos ... foram embora
E desta forma, nada procuram, ... nada buscam
Visto que eles ... "nem mais existem"
Mas, oh! que interessante!
Na vida, enquanto alguns perdem ... outros acham
Embora, em se tratando de “coisas”, dá-se, pois, o contrário
Principalmente os que procuram pelo que perderam
E assim procuram ... e procuram ... e procuram...
Mas, não acham
Sim, só acham ... os que não procuram (o que os outros perderam)
Qu’estranho!
Ao que contraria o que dizia Cristo:
“Procurai e achareis! ... "Quem busca, acha!" (São Mateus, 7:7-8)
Ou, pelo menos, é assim ... qu’eu penso
É desta forma a ser ... o qu’eu acho
06 de novembro de 2024