PENSEI
Um quarto de um terço de um quinto
Parei no tempo, olhei o infinito
Uma estrela cadente riscou o céu, fiz um pedido
Nos espaços da solidão soltei um grito.
Sementes de hoje nas covas do amanhã
A esperança é uma luz viva
Presente no âmago da escuridão
Como a melodia vinda das cordas do violão.
Olhei, vi e não compreendi
Nem o motivo, nem a razão
Por que tantas armas nas mãos
Se a vida pede amor, paz e compreensão?