É ASSIM QUE EU SOU

 

“Se pudéssemos ver o milagre duma simples flor,

toda a nossa vida mudaria”

(Buddha)

 

Sou fiel ao que amo

E não dou importânci’alguma no que os outros falam

(Do amor o qual sou [dele] fiel)

 

Sou "eu mesmo" ... em tudo

E desistir de mim é um sacrifício qu’eu jamais farei

(Por nada nem por ninguém)

Viver é, a meu ver, o mais sagrado dos verbos

E se a vida é apenas um substantivo para a maioria

... só lamento que seja isto (somente)

A vida é mais, muito mais

E viver só se “conjuga” [no tempo] quando a vida é plena

 

Aqui jaz (neste mundo) um monte de infiéis

... no que dizem amar, mas não amam (de verdade)

Por que também não vivem ... de verdade

São um bando de covardes!

 

Eles não m’entendem

Nem eu os procuro entender

Fazê-los crer no amor qu'eu sou [dele] fiel é perder meu tempo

E de que adianta tentar convencer alguém no que creio?

Aliás, nem quero

Fazer isto é desrespeitar a sagrada busca de cad’um

Não me agrada ser assim

 

Não quero que me mudem (no qu’eu penso)

Até por que não acho legal [também] querer mudar alguém

Não, não quero que ninguém seja uma “cópia minha”

E, assim, por favor, não me forcem a ser um xerox de vocês

(Nem de ninguém)

 

 

No qu’eu posso não me comparo com pesso'alguma

Ah! Quem é capaz de viver sem precisar comparar com o que (ou com quem) vê?

E quem é corajoso a ponto de ser ... soment'ele próprio?

É raro encontrar alguém assim

Contudo, eu tento ...

Que nome dou a este tipo de neurose?

E por acaso é uma neurose?

Pouco me importa que nome lhe dê

Sou deste jeito mesmo: não dou tanto valor a nomes ... nem a rótulos

Na verdade, não dou valor algum [a nada]

Precisamos [nos] transcender aos nomes

E como no koan zen, não olhar para o dedo que aponta para a lua,

mas observar diretamente a lua (a qual lhe aponta o dedo)

 

E no paradoxo de meu viver tento m’esquecer que sou deste mundo

... e ao mesmo tempo não sou

 

Em minh’alma existe um vazio do tamanho do universo

E mil perguntas ...

E por causa disto, não me satisfaço com nenhum’alheia resposta

 

Somente sigo

É assim que eu sou

É assim que eu gosto de ser

 

 

06 de novembro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

************************************

 

FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

É ASSIM QUE EU SOU

 

“Se pudéssemos ver o milagre duma simples flor,

toda a nossa vida mudaria”

(Buddha)

 

Sou fiel ao que amo

E não dou importânci’alguma no que os outros falam

(Do amor o qual sou [dele] fiel)

 

Sou "eu mesmo" ... em tudo

E desistir de mim é um sacrifício qu’eu jamais farei

(Por nada nem por ninguém)

Viver é, a meu ver, o mais sagrado dos verbos

E se a vida é apenas um substantivo para a maioria

... só lamento que seja isto (somente)

A vida é mais, muito mais

E viver só se “conjuga” [no tempo] quando a vida é plena

 

Aqui jaz (neste mundo) um monte de infiéis

... no que dizem amar, mas não amam (de verdade)

Por que também não vivem ... de verdade

São um bando de covardes!

 

Eles não m’entendem

Nem eu os procuro entender

Fazê-los crer no amor qu'eu sou [dele] fiel é perder meu tempo

E de que adianta tentar convencer alguém no que creio?

Aliás, nem quero

Fazer isto é desrespeitar a sagrada busca de cad’um

Não me agrada ser assim

 

Não quero que me mudem (no qu’eu penso)

Até por que não acho legal [também] querer mudar alguém

Não, não quero que ninguém seja uma “cópia minha”

E, assim, por favor, não me forcem a ser um xerox de vocês

(Nem de ninguém)

 

No qu’eu posso não me comparo com pesso'alguma

Ah! Quem é capaz de viver sem precisar comparar com o que (ou com quem) vê?

E quem é corajoso a ponto de ser ... soment'ele próprio?

É raro encontrar alguém assim

Contudo, eu tento ...

Que nome dou a este tipo de neurose?

E por acaso é uma neurose?

Pouco me importa que nome lhe dê

Sou deste jeito mesmo: não dou tanto valor a nomes ... nem a rótulos

Na verdade, não dou valor algum [a nada]

Precisamos [nos] transcender aos nomes

E como no koan zen, não olhar para o dedo que aponta para a lua,

mas observar diretamente a lua (a qual lhe aponta o dedo)

 

E no paradoxo de meu viver tento m’esquecer que sou deste mundo

... e ao mesmo tempo não sou

 

Em minh’alma existe um vazio do tamanho do universo

E mil perguntas ...

E por causa disto, não me satisfaço com nenhum’alheia resposta

 

Somente sigo

É assim que eu sou

É assim que eu gosto de ser

 

06 de novembro de 2024

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 06/11/2024
Código do texto: T8190661
Classificação de conteúdo: seguro