Verossimilhança
a escrita
não representaria os fatos, mas apresentaria a si própria apenas, usando a máscara
do verossímil.
é preciso entender esta palavra num sentido muito amplo, considera-se
como literatura a política, o jornalismo e todo discurso em nossa
civilização fonética.
aos olhos do leitor empírico, suscita o desejo e o
questionamento do autêntico, como se o autêntico implicasse sua ligação
com o real.
o ser real é impossível, pois somos neles produtos das memórias.
a escrita, longe de trazer uma verdade do real, mantém os fatos na
existência.
As provas vêm a ser o produto de um jogo linguístico
em que se rebatem textos daquilo que se pensa ter acontecido,
uma vez que os fatos se afastam do perpétuo.
A Falsa Verdade de Rosana Arruda de Souza, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso. Bolsista Capes/Fapemat.