CAMINHANDO SEM CHEGAR A LUGAR NENHUM
“É fácil apagar as pegadas; difícil,
porém, é caminhar sem pisar o chão”
(Lao-Tzu)
Chegaria a bala ao seu alvo ao que disparado não foi o revólver?
Decerto que não
Os passos seguem, todavia, não chegam ao destino
Será que não avançaram?
Por quê?
E será assim ... o tempo todo?
E como s’estica a distância, meu Deus!
Olhar para trás?
Melhor não!
Qual a razão de se apegar ao passado?
Seria sensato?
Seria sadio?
Novas estradas ou desconhecidos caminhos?
Só para quem segue em frente ... e não olha p'ra trás (nunca)
E, se ainda não chegou, que tal fechar os olhos?
Sim, faça isto (sem medo, sem receio)
A imaginação não nos foi dada para ser jogada fora ...
E quando o caminho acabará?
E seria preciso [disto] saber?
Melhor deixar p’ra lá!
Talvez nem haja mesmo uma chegada
Nesta vida que não é estática ...
Ou, o máximo que alguém poderá provar [aqui]
... será o de um “quase chegou lá"
E, destarte, quando se pensa que longe foi,
... na verdade nem [se] saiu do próprio lugar!
E seria a mobilidade das pernas mesmo real
... a se fazer n’um caminho que nem sei s’existe,
... ou, quem sabe, a mente é que o inventou?
Oh! Quero, mais que tudo, prosseguir
E mais ainda desejo ver aonde chegarei (se é que chegarei a algum lugar!)
Já que, até agora, não cheguei a lugar nenhum
Na verdade, se alcancei alguma coisa, foi a conclusão
... de qu’eu não consegui alcançar ... nada
Caminho, então, a passos fortes
Ou pedalo ... até ofegante ficar [em tal grau extenuado]
Mas, como eu disse, a não chegar a nenhum lugar
Qu'estranho!...
Ah! E nest'hora eu penso:
Para quem não têm objetivos ou nenhuma meta [na vida]
... perdurar nesta infrutífera e estéril jornada
(em que nela se atravessa – na vida),
... é como andar sobre uma esteira elétrica
... ou pedalar n’uma bicicleta ergométrica
15 de novembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
****************************************
FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
CAMINHANDO SEM CHEGAR A LUGAR NENHUM
“É fácil apagar as pegadas; difícil,
porém, é caminhar sem pisar o chão”
(Lao-Tzu)
Chegaria a bala ao seu alvo ao que disparado não foi o revólver?
Decerto que não
Os passos seguem, todavia, não chegam ao destino
Será que não avançaram?
Por quê?
E será assim ... o tempo todo?
E como s’estica a distância, meu Deus!
Olhar para trás?
Melhor não!
Qual a razão de se apegar ao passado?
Seria sensato?
Seria sadio?
Novas estradas ou desconhecidos caminhos?
Só para quem segue em frente ... e não olha p'ra trás (nunca)
E, se ainda não chegou, que tal fechar os olhos?
Sim, faça isto (sem medo, sem receio)
A imaginação não nos foi dada para ser jogada fora ...
E quando o caminho acabará?
E seria preciso [disto] saber?
Melhor deixar p’ra lá!
Talvez nem haja mesmo uma chegada
Nesta vida que não é estática ...
Ou, o máximo que alguém poderá provar [aqui]
... será o de um “quase chegou lá"
E, destarte, quando se pensa que longe foi,
... na verdade nem [se] saiu do próprio lugar!
E seria a mobilidade das pernas mesmo real
... a se fazer n’um caminho que nem sei s’existe,
... ou, quem sabe, a mente é que o inventou?
Oh! Quero, mais que tudo, prosseguir
E mais ainda desejo ver aonde chegarei (se é que chegarei a algum lugar!)
Já que, até agora, não cheguei a lugar nenhum
Na verdade, se alcancei alguma coisa, foi a conclusão
... de qu’eu não consegui alcançar ... nada
Caminho, então, a passos fortes
Ou pedalo ... até ofegante ficar [em tal grau extenuado]
Mas, como eu disse, a não chegar a nenhum lugar
Qu'estranho!...
Ah! E nest'hora eu penso:
Para quem não têm objetivos ou nenhuma meta [na vida]
... perdurar nesta infrutífera e estéril jornada
(em que nela se atravessa – na vida),
... é como andar sobre uma esteira elétrica
... ou pedalar n’uma bicicleta ergométrica
15 de novembro de 2024