Aleteia

Buscar fora de Jesus a nossa história? Nunca visto e nunca ouvido em lugar algum. É muito arriscado nos prepararmos para o que está por vir. O que cada um de nós está passando não está escrito em lugar algum, e dinheiro nenhum pode pagar. O que estamos vivenciando é única e exclusivamente individual. Buscamos uma falsa segurança nas pessoas e nas coisas, e escrever também ainda não é a solução, pois nunca será suficiente para descrever a complexidade dos fatores que desencadeiam um estado de perplexidade além do comum. A conexão se "desconectou" cada vez mais da realidade. A cada instante, vivemos uma experiência única, e é impossível convencer os outros do caminho. Por quê? A fé é invisível, e esse turbilhão de informações faz com que a nossa mente se distraia e nos confunda cada vez mais. O perigo está nas pessoas mais novas, como crianças, jovens e adolescentes, que supostamente não tiveram uma experiência sagrada e religiosa com o "primeiro amor". Como iremos transmitir e explicar essa digitalização difusa e desenfreada que, cada vez mais, apresenta disfunções diante dos desafios da tecnologia, desvirtuando e incompatibilizando prazeres instantaneamente viciantes, que oferecem a curto prazo uma aceleração de todas as formas possíveis do descontrole excessivo dos aparelhos celulares? A gravidade da situação é intensa; o demônio está ocultando e desvirtuando as almas, impedindo-as de acessar a fé, pois ela está relacionada à nossa percepção, pensamentos e sentimentos. O valor dos Sacramentos, como a Confissão (absolvição dos pecados), é fundamental para despertar a vida de oração e intimidade. Na Renovação Carismática Católica, aprendemos a cultivar os dons do Espírito Santo, e a psicologia também atua no plano subjetivo, porque Jesus é um ser espiritual e idôneo, que se comunica conosco através de visualizações, audição, tato, paladar e olfato ou seja, nossos cinco sentidos. Ao contrário da adivinhação, Jesus oferece um método mais exigente de chegarmos até Ele pela confiança. Primeiro damos o passo, depois Jesus nos dá o chão. Não existe desonestidade com o Mestre; ou confiamos definitivamente no Senhorio de Cristo ou continuamos a sabotar a "porta estreita".