A VIDA NÃO É CULPADA
“Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar”
(A Arte da Guerra)
E no primeiro movimento eis a se dar o prefácio ... da sinfonia
Seguindo, pois, o seu vivo compasso
Se mudará mais tarde, ... bem, faz parte!
Até chegar ao ocaso ... de toda sua composição
D’àquela que teve início no primeiro movimento (é claro)
"Vida ingrata!"
Ao que alguém ou muitos dizem
De quem se incomoda a então seguir ... adiante
E só reclama, ... lamuria, ... pragueja... (e mais nada!)
Mas, seria a vida a principal ... culpada?
Oh! Como é inútil gritar contr'ela
No que é vão todo est’esforço!
Sim, é verdade:
Reclamar não serve ... para nada
Todavia, eis que ouvimos uma voz (no que d'onde não sabemos):
"- É a sua vez de jogar, apresse-se, pois ...!"
E, n’ansiedade de vencer, muitas vezes precipitamos
E o que é pior:
Nesta idiot'ânsia, decerto que seguiremos
E sempre perdendo
Não, não adiante por a culpa ... no tabuleiro
Da causa de todo o seu inferno, no qu’ela não é culpada (a vida!)
E então!
Será que o erro não foi de querer jogar contr’um adversário
... sem saber realmente jogar?
(Embora na verdade só aprendemos a jogar ... jogando!
Sendo isto a maior de todas verdades
Oh! Mas, quando se deu por conta, vede a estar perdendo o jogo
Quem sabe, visto que muito errou nos primeiros movimentos?!
Sim, desacertou-se, ... atrapalhou-se (bastante) ... no início da partida
Pois então!...
A vida é um jogo de xadrez
E vence quem mais acerta...
E perde quem mais ... erra (até o final)
E durante a partida vede a seguir-se ou não (dependendo de seus movimentos!)...
N’atenção (ou não) do que dela se tem (ou do que dela lhe falta)
E, principalmente, no conhecimento ou não de seu oponente
Só que na vida, cada um é o seu próprio companheiro e defensor
E cada qual [geralmente] é o seu pior ... oponente
Oh! Como é infantil por a culpa ... no tabuleiro
(Conforme tantos fazem...!)
A vida... não é culpada
Ah! Mas não é mesmo!
Contudo, que ninguém pense que se voltasse a partida,
... na memória de seus erros, não os cometeria de novo
Na verdade, se retornássemos no início de tudo,
... teceríamos uma "nova linha de tempo",
... onde cometeríamos outros erros ... (pelo que errar, como já se é sabido,
... é de nossa natureza)
04 de novembro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
*******************************
FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
A VIDA NÃO É CULPADA
“Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar”
(A Arte da Guerra)
E no primeiro movimento eis a se dar o prefácio ... da sinfonia
Seguindo, pois, o seu vivo compasso
Se mudará mais tarde, ... bem, faz parte!
Até chegar ao ocaso ... de toda sua composição
D’àquela que teve início no primeiro movimento (é claro)
"Vida ingrata!"
Ao que alguém ou muitos dizem
De quem se incomoda a então seguir ... adiante
E só reclama, ... lamuria, ... pragueja... (e mais nada!)
Mas, seria a vida a principal ... culpada?
Oh! Como é inútil gritar contr'ela
No que é vão todo est’esforço!
Sim, é verdade:
Reclamar não serve ... para nada
Todavia, eis que ouvimos uma voz (no que d'onde não sabemos):
"- É a sua vez de jogar, apresse-se, pois ...!"
E, n’ansiedade de vencer, muitas vezes precipitamos
E o que é pior:
Nesta idiot'ânsia, decerto que seguiremos
E sempre perdendo
Não, não adiante por a culpa ... no tabuleiro
Da causa de todo o seu inferno, no qu’ela não é culpada (a vida!)
E então!
Será que o erro não foi de querer jogar contr’um adversário
... sem saber realmente jogar?
(Embora na verdade só aprendemos a jogar ... jogando!
Sendo isto a maior de todas verdades
Oh! Mas, quando se deu por conta, vede a estar perdendo o jogo
Quem sabe, visto que muito errou nos primeiros movimentos?!
Sim, desacertou-se, ... atrapalhou-se (bastante) ... no início da partida
Pois então!...
A vida é um jogo de xadrez
E vence quem mais acerta...
E perde quem mais ... erra (até o final)
E durante a partida vede a seguir-se ou não (dependendo de seus movimentos!)...
N’atenção (ou não) do que dela se tem (ou do que dela lhe falta)
E, principalmente, no conhecimento ou não de seu oponente
Só que na vida, cada um é o seu próprio companheiro e defensor
E cada qual [geralmente] é o seu pior ... oponente
Oh! Como é infantil por a culpa ... no tabuleiro
(Conforme tantos fazem...!)
A vida... não é culpada
Ah! Mas não é mesmo!
Contudo, que ninguém pense que se voltasse a partida,
... na memória de seus erros, não os cometeria de novo
Na verdade, se retornássemos no início de tudo,
... teceríamos uma "nova linha de tempo",
... onde cometeríamos outros erros ... (pelo que errar, como já se é sabido,
... é de nossa natureza)
04 de novembro de 2024