Sobre os erros
A sanidade abandonou o meu juízo.
Já não há mais quem refreie meus erros. Pouco a pouco, o desgoverno vai me empurrando para o regaço que eu deveria evitar.
Queria não querer o que quero, mas ironicamente quero.
Desejo o instante despreocupada com as implicações do depois.
E agora, o que eu faço?
Sinceramente não sei!
Talvez a única solução seja esquecer.
Mas como esquecer aquilo que se quer eternizar?
Estou mergulhada numa derme de conflitos quase insolúveis, tentando compreender o enredo deste capítulo e seus desdobramentos.
Não quero razões para explicar o sentir. Tampouco quero chances para fazer diferente, pois certamente optaria novamente pela dança com o equívoco.
Sigo tentando desfazer o laço, mesmo sonhando com o abraço...
"É isso..."
"There is no place I cannot go
My mind is muddy, but
My heart is heavy, does it show?
I lose the track that loses me
So here I go" ( James Blunt)