Provando porventura o poder de existir
Hoje não tenho tantas palavras de amor,
Por muito tempo eu não soube demonstrar o que sinto;
Por muitos sentimentos, não pude mostrar o que sou.
O mundo parece simples em determinados momentos,
Esses aos quais, me sinto leve para sorrir sem medo,
Apenas em contento
Com a vida.
Diversas vezes me perco como uma criança ao qual
Não comporta a maldade do mundo,
Contudo,
Já fui tão maldoso a ponto de nem o merecer.
É…
Tenho dificuldade em sociabilizar,
Olhares confusos me assustam,
Porém,
Talvez, confuso seja como eu os enxergo.
Tenho mais dúvidas do que certeza e,
Isso não faz-me diferente,
Entretanto, não procuro igualar minhas dores,
Apenas, entender como sinto e o que faço com o que sentem.
Estou tentando ser melhor, sabendo quê
Tentar por muitas vezes dói.
Pudera apenas me trancar e não colocar minha alma à prova,
Mas, aqui estou,
Provando porventura o poder de existir
Como se fora algo único, como se isso tivesse a importância
Que o ego procura,
Ainda assim, continuo perdido,
Procurando sem esforço o conforto
De ser o que sou,
Sem preciso mostrar o que querem.