UMA REFLEXÃO SOBRE A VIRTUDE
A frase “a virtude está no meio” é de Aristóteles, que considerava que a virtude é a justa medida, ou seja, o ponto de equilíbrio entre o excesso e a falta.
Para Aristóteles, a virtude é uma prática, não um conhecimento natural ou inerente ao ser humano. A virtude é adquirida por meio da ação, ou seja, praticando atos justos ou moderados.
A pergunta a ser feita é, como ser virtuoso numa vida tão difícil e desafiadora como atualmente?
Uns dizem que o ser humano é quem causa seus problemas, outros afirmam que a vida causa os problemas do ser humano.
Nesse segundo caso, entendemos como vida não só a sociedade, mas também a natureza com suas catástrofes.
Nesse turbilhão de possibilidades, vamos simplificar a comer um doce. Todos sabem que o excesso de açúcar faz mal ao organismo, mas é muito difícil deixar de comer um doce. O exemplo do doce pode ser substituído, por carne, massas etc.
O problema não é parar de comer doce, mas não comer todo doce que ver pela frente.
Só existe um jeito de se atingir a virtude, é acabar com a ansiedade que a vida traz.
Resumo da ópera, não adianta saber o que é virtude, se sabemos que a falta de virtude está na ansiedade do ser humano.
Tenho certeza que todo aquele que atinge a virtude, principalmente no comer, tem baixa ansiedade.
Não deixa as mazelas do dia a dia, interferir no seu psicológico criando o fantasma da ansiedade, dessa forma naturalmente a virtude aparece.
Consideremos também que no tempo de Aristóteles, o estresse era bem menor.
Não é fácil nos dias de hoje ser um virtuoso.