SINGULARIDADE
"(...)... humanos têm o poder de consumir, não de restituir!"
Perde-se o dinheiro e podemos correr atrás de outro. Estraga-se algum bem material e remendamos ou, simplesmente, substituimo-lo. Uma oportunidade escapa-se-nos dentre as pontas dos dedos e preparamo-nos para quando vierem as outras.
Mas, o tempo... ah, o tempo flui como um rio onde cada segundo passa e se perde na sua contínua e incansável jornada que, com algum equívoco, pensamos que termina no mar. Mas, não termina. Continua a mover-se enquanto o mundo se move. O tempo vai e não o podemos tocar mais de uma vez.
E... sobre a vida? O que dizer sobre ela? Ah, essa dali esfrega-nos à cara que os humanos têm o poder de consumir, não de restituir!