GRAMATICALMENTE PENSANDO

 

Não!

Ainda que o tempo talvez seja, pois ... uma prosopopeia,

da personificação em que nele estamos,

a felicidade não é uma hipérbole ... (oh! de form'alguma!)

A ponto de tentar nos convencer de que [nela] não compensa acreditar

Embora, por pessimistas a que em tal grau somos,

venhamos, então, a crer ser tão somente ... uma piada ou uma ironia?!

 

E a vida!?

Sê-lo-ia, quem sabe, uma metáfora?

Entre tantas sinestesias a que então experimentamos,

das inúmeras catacreses a então batizarmos?

Ao que, para tudo damos nomes ... (substantivos comuns)

E também próprios ... para uma vida inominável ... (em sua origem e essência)

Como Adão a intitular o que seus olhos viam

E assim igualmente fazemos para tudo no mundo!

Que pena!

E por "nomes" brigamos ... e odiamos ... e matamos ...

Eis o triste e enfermo mundo (em que nele trafegamos)!

Afinal, tudo deve ser nomeado ... ou rotulado

Para, infelizmente ... ser ... tudo ... separado

E o que seria da vida se nomes nada, pois tivesse?

Imaginemos ...

 

E o amor?

Sê-lo-ia uma real antítese de nossos sentimentos?

Ou, talvez, um mero adjetivo?

Ou uma simples abstração?

Ou seria, em verdade, um paradoxo do viver?

Aliás, ao que possa ser dito: o maior deles?

 

 

E o homem!

O que é ele?

Somente um sujeito indeterminado ... ou oculto ... na vida?

Ao que parece ... ser!

 

E a mulher!

Por que o mundo a tem como um objeto direto?

E tanto nos adestra a nesta mentira ... crer?

Seria aceitável?

Seria plausível ... ou, mesmo, honesto [para co'ela]?

Ao que não acho

Pois é!

Talvez muitos esqueceram que nasceram ... de uma mulher!

 

Ah, o mundo!

Este mundo!

E [também] esta vida!

Subjetivos paradoxos!

Incompreensíveis à limitada razão!

Ou, quem sabe, os maiores ... poemas épicos!

 

Ah, a vida!

Na verdade, e com certeza, uma grande ironia!

E de todas, sem dúvida, ... a mais incrível!

Como uma longa novela

Sim, ou então, um romance

Ou, mesmo, uma fábula ... a nos fazer tirar dela tantas lições

Mas a ser continuamente fantástica ... (simplesmente fenomenal)

Pela promessa de [trazer co'ela] uma utópica felicidade

A morar num indefinível horizonte

A que é sem dúvida ... uma teimosa antítese

Do verdadeiro propósito a qual fora desde o início criada

 

Todavia, é nela que escrevemos nossa mística epopeia

Ou seria ... a nossa tragicomédia

Em que nela somos [ao mesmo tempo] os heróis ... e os vilões

No roteiro em que rimos e choramos ... a tod'hora

Do prólogo a partir de nosso nascimento,

até o epílogo da derradeira frase a concluir o nosso fantástico livro:

O sagrado livro ... da vida!

 

 

30 de outubro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

GRAMATICALMENTE PENSANDO

 

Não!

Ainda que o tempo talvez seja, pois ... uma prosopopeia,

da personificação em que nele estamos,

a felicidade não é uma hipérbole ... (oh! de form'alguma!)

A ponto de tentar nos convencer de que [nela] não compensa acreditar

Embora, por pessimistas a que em tal grau somos,

venhamos, então, a crer ser tão somente... uma piada ou uma ironia?!

 

E a vida!?

Sê-lo-ia, quem sabe, uma metáfora?

Entre tantas sinestesias a que então experimentamos,

das inúmeras catacreses a então batizarmos?

Ao que, para tudo damos nomes ... (substantivos comuns)

E também próprios ... para uma vida inominável ... (em sua origem e essência)

Como Adão a intitular o que seus olhos viam

E assim igualmente fazemos para tudo no mundo!

Que pena!

E por "nomes" brigamos ... e odiamos ... e matamos ...

Eis o triste e enfermo mundo (em que nele trafegamos)!

Afinal, tudo deve ser nomeado ... ou rotulado

Para, infelizmente ... ser ... tudo ... separado

E o que seria da vida se nomes nada, pois tivesse?

Imaginemos ...

 

E o amor?

Sê-lo-ia uma real antítese de nossos sentimentos?

Ou, talvez, um mero adjetivo?

Ou uma simples abstração?

Ou seria, em verdade, um paradoxo do viver?

Aliás, ao que possa ser dito: o maior deles?

 

E o homem!

O que é ele?

Somente um sujeito indeterminado ... ou oculto ... na vida?

Ao que parece ... ser!

 

E a mulher!

Por que o mundo a tem como um objeto direto?

E tanto nos adestra a nesta mentira ... crer?

Seria aceitável?

Seria plausível ... ou, mesmo, honesto [para co'ela]?

Ao que não acho

Pois é!

Talvez muitos esqueceram que nasceram ... de uma mulher!

 

Ah, o mundo!

Este mundo!

E [também] esta vida!

Subjetivos paradoxos!

Incompreensíveis à limitada razão!

Ou, quem sabe, os maiores ... poemas épicos!

 

Ah, a vida!

Na verdade, e com certeza, uma grande ironia!

E de todas, sem dúvida, ... a mais incrível!

Como uma longa novela

Sim, ou então, um romance

Ou, mesmo, uma fábula ... a nos fazer tirar dela tantas lições

Mas a ser continuamente fantástica ... (simplesmente fenomenal)

Pela promessa de [trazer co'ela] uma utópica felicidade

A morar num indefinível horizonte

A que é sem dúvida ... uma teimosa antítese

Do verdadeiro propósito a qual fora desde o início criada

 

Todavia, é nela que escrevemos nossa mística epopeia

Ou seria ... a nossa tragicomédia

Em que nela somos [ao mesmo tempo] os heróis ... e os vilões

No roteiro em que rimos e choramos ... a tod'hora

Do prólogo a partir de nosso nascimento,

até o epílogo da derradeira frase a concluir o nosso fantástico livro:

O sagrado livro ... da vida!

 

30 de outubro de 2024

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 30/10/2024
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