Estrelas sem luz

Nada faço quando estou paralisado

Nem quando a mente explosão

Essa coerência com displicência no ato sujo omisso

Prevê nossa ignorância ordenada

Realçar o gosto da luta

E na batalha não ser poeta de causa perdida

Com sonhos firmes e o corpo seguindo a multidão

Nada conta na agonia a fase feia da sua covardia

Sei das minhas virtudes

Não há noticiário capaz de me ferir

A prova da superficialidade das notícias

E do conturbado dito popular

Que nada quer senão renunciar

Carregam a bandeira, mas não são estrelas para lá estar.