TUDO É SÓ... UMA QUESTÃO... DE PERCEPÇÃO!

 

                     "O homem olha o micróbio
                                       Pelo microscópio
                              O micróbio olha o homem
                      Pelo telescópio"
                             (José Paulo Paes)


          "In principio erat Verbum"
      "No princípio era o Verbo..." (João 1:1)
             Mas... e antes... de todo o princípio?
                 O qu'então... s’havia?
                         Nada?

 

                   A se concluir (sei lá!) que tudo nasceu... do nada?
                        Inclusive... o Tudo?
                Ou o Tudo já existia... antes [mesmo]... do nada?
                    E como isto é possível?

 

          Oh! Onde está Aquele a quem ansiosamente busco?
              Está-lo-ia também a me buscar?

 

   Poderia fugir o primeiro pensamento do Universo par'algum lugar?
        E como o surgiu?
    E antes dele, como então era?
 Ah! Se surgiu um pensamento, só o pode visto que alguém o pensou
         (A lembrar Descartes)

 

 

       O primeiro pensamento... do universo!
 Desperta a mente a que, finalmente, um dia acordou

            Oh, que bom!
         Mas, retornaria, pois ao seu antigo sono?
   Quem sabe, até fugir (a mente... ou o pensamento)
Porém, para d’onde um dia a que saiu, decerto que a ele voltará
        E por quê?
   Simplesmente porque tudo... volta... para o mesmo "lugar"
      Como n'um círculo... a girar
          Quais ponteiros... do relógio
       Ai, meu Deus, que manota! Os relógios de hoje não têm ponteiros!
   Ah! Creio que todos entenderam e, sendo assim, deixa pr'á lá!

 

             As formas... a vida... tudo...
                E então...
       Teriam surgido... do nada?

 

1719980.jpg


           Não, nada pode vir... do nada...
               Nada... absolutamente... nada

             A vida... as formas... tudo...
     Tudo... veio... do Tudo
        Por que nada... pode vir... do nada

 

               O que agora “é”... existe...
                    Visto que... “é”
                  Visto que... não “era”
          E por que “é” e não “era”...  mas sempre... “foi”...
                logo, sempre... “será”
                        Não foi criado... “agora”
                  Sempre... “existiu”
           Na imaginação a que nela morava
           E caso na imaginação não então “aparecia”...
              Com certeza que... s’escondia
      Do contrário, se ali não habitasse, como então s’haveria?
          Oh! Em algum lugar está... o que “é”
        E... o que “é”... jamais deixará... de ser... nunca

 

 

             A imaginação!
         Alguém já pensou que se Deus criou alguma coisa é por que
             antes Ele a “imaginou”?
 Então, tudo o que existe neste plano

    Sim, nesta física e sensível dimensão...
    já existia... n’um plano anterior...
          Passado infinito?
             Quem sabe?
  Se deste modo o for, o tempo é tão indivisível... quanto o átomo
     Todavia, não me adentrarei nesta questão

           Não hoje
        Ah! O tempo, o incompreensível... tempo!
           Melhor não esticar o assunto

 

        A imaginação, novamente... a imaginação
              Fértil solo... vitalmente fecundo...
          Útero de toda semente
  A guardar o que no tempo... s’haverá...
     No tempo certo... de tudo a que se dará... ou se fará

 

 

          Contudo, fico-me agora a perguntar:
             Se tudo veio... de Tudo
        (em que nada veio, obviamente, do nada),
  d’onde, pois vieram... nossos fantasmas... nossos medos...?
     D’onde vieram nossas dores... nossas angústias...?
          Por que o tempo os deixou vir?
   Ai, meu Deus, respondei-me: d’onde surgiu... o mal?

 

    O que “deu” errado nos planos de Deus?
 Alguém sabotou o laboratório da Vida a misturar alguma má semente?
          Quem abriu a “caixa de Pandora”?
   Ah! Não há como não lembrar a parábola do joio e do trigo!

 

             O mal!
    Que tanto quebrou a cabeça dos filósofos e teólogos
        Onde ninguém até hoje soube responder sua origem
   O mal, cuja presença inegável ser em nossas vidas
           Oh! Quem sou eu para responder!?

 

 

   Mas, talvez esteja eu nest'hora a fugir do principal tema:
      O início... de tudo... da vida... das formas...
 E, como disse, tenho para mim que a vida e todas suas expressões
     vieram... do Tudo
           E tudo estará... sempre... no Tudo
    Sabendo que, de Tudo veio... e para Tudo... tudo voltará
        Como as espumas do mar (Eternidade)
              A beijarem a praia (tempo)
         Mas que inexoravelmente para ele... retornam
           E... por quê?
               Porque tudo... volta
                     É só uma questão de... tempo

 

                 Repetindo:
           A vida veio... do Tudo
             E estará... sempre... no Tudo
   Destruir o que antes e sempre s’havia?
       Impossível
  Pensar assim... só nas cabeças dos insensatos homicidas
       Que em seus ódios creem poder destruir a quem não amam
    Como são tolos...!
    “Et nolite timere eos, qui occidunt corpus, animam autem non
       [possunt occidere”
 “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma”
         (Mateus 10:28)

 

 

  Portanto, ainda que nada seja mais visto.. tocado... sentido...
          e, enquanto existir... memória,
     mesmo que algo ou alguém não venha “existir”,
  não, oh não! que ninguém s’engane:
    É tão somente ilusão (dentre as tantas que riem de nós)
 Da vida a que existe... realmente... (de verdade mesmo)
       E que ninguém [disto] duvide...
  Mas agora... nas lembranças... está aquela que aqui escreveu a su'história
        Ou seja: n'uma outra dimensão, mas não menos... real

 

           É como creem os físicos:
   Trata-se apenas d’uma questão de... percepção
      Tudo é só uma questão... de percepção

 

           E então, ficam sempre aquelas perguntas:
                   Como tudo... começou?
                         Quando tudo... começou?
               Como tudo... acabará?
         Quando tudo... acabará?
                 E... será que realmente... começou?
             E... será que de fato... acabará?

 

  Não, não precisam me agradecer pelo o que “de tudo”  eu disse
     E, caso alguém o fizer, eis qu’eu lhe responderei:
             "De nada”!

 

 

28 de outubro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

TUDO É SÓ... UMA QUESTÃO... DE PERCEPÇÃO!

 

                     "O homem olha o micróbio
                                       Pelo microscópio
                              O micróbio olha o homem
                      Pelo telescópio"
                             (José Paulo Paes)


          "In principio erat Verbum"
      "No princípio era o Verbo..." (João 1:1)
             Mas... e antes... de todo o princípio?
                 O qu'então... s’havia?
                         Nada?

 

                   A se concluir (sei lá!) que tudo nasceu... do nada?
                        Inclusive... o Tudo?
                Ou o Tudo já existia... antes [mesmo]... do nada?
                    E como isto é possível?

 

          Oh! Onde está Aquele a quem ansiosamente busco?
              Está-lo-ia também a me buscar?

 

   Poderia fugir o primeiro pensamento do Universo par'algum lugar?
        E como o surgiu?
    E antes dele, como então era?
 Ah! Se surgiu um pensamento, só o pode visto que alguém o pensou
         (A lembrar Descartes)

 

       O primeiro pensamento... do universo!
 Desperta a mente a que, finalmente, um dia acordou

            Oh, que bom!
         Mas, retornaria, pois ao seu antigo sono?
   Quem sabe, até fugir (a mente... ou o pensamento)
Porém, para d’onde um dia a que saiu, decerto que a ele voltará
        E por quê?
   Simplesmente porque tudo... volta... para o mesmo "lugar"
      Como n'um círculo... a girar
          Quais ponteiros... do relógio
       Ai, meu Deus, que manota! Os relógios de hoje não têm ponteiros!
   Ah! Creio que todos entenderam e, sendo assim, deixa pr'á lá!

 

             As formas... a vida... tudo...
                E então...
       Teriam surgido... do nada?

 

           Não, nada pode vir... do nada...
               Nada... absolutamente... nada

             A vida... as formas... tudo...
     Tudo... veio... do Tudo
        Por que nada... pode vir... do nada

 

               O que agora “é”... existe...
                    Visto que... “é”
                  Visto que... não “era”
          E por que “é” e não “era”...  mas sempre... “foi”...
                logo, sempre... “será”
                        Não foi criado... “agora”
                  Sempre... “existiu”
           Na imaginação a que nela morava
           E caso na imaginação não então “aparecia”...
              Com certeza que... s’escondia
      Do contrário, se ali não habitasse, como então s’haveria?
          Oh! Em algum lugar está... o que “é”
        E... o que “é”... jamais deixará... de ser... nunca

 

             A imaginação!
         Alguém já pensou que se Deus criou alguma coisa é por que
             antes Ele a “imaginou”?
 Então, tudo o que existe neste plano

    Sim, nesta física e sensível dimensão...
    já existia... n’um plano anterior...
          Passado infinito?
             Quem sabe?
  Se deste modo o for, o tempo é tão indivisível... quanto o átomo
     Todavia, não me adentrarei nesta questão

           Não hoje
        Ah! O tempo, o incompreensível... tempo!
           Melhor não esticar o assunto

 

        A imaginação, novamente... a imaginação
              Fértil solo... vitalmente fecundo...
          Útero de toda semente
  A guardar o que no tempo... s’haverá...
     No tempo certo... de tudo a que se dará... ou se fará

 

          Contudo, fico-me agora a perguntar:
             Se tudo veio... de Tudo
        (em que nada veio, obviamente, do nada),
  d’onde, pois vieram... nossos fantasmas... nossos medos...?
     D’onde vieram nossas dores... nossas angústias...?
          Por que o tempo os deixou vir?
   Ai, meu Deus, respondei-me: d’onde surgiu... o mal?

 

    O que “deu” errado nos planos de Deus?
 Alguém sabotou o laboratório da Vida a misturar alguma má semente?
          Quem abriu a “caixa de Pandora”?
   Ah! Não há como não lembrar a parábola do joio e do trigo!

 

             O mal!
    Que tanto quebrou a cabeça dos filósofos e teólogos
        Onde ninguém até hoje soube responder sua origem
   O mal, cuja presença inegável ser em nossas vidas
           Oh! Quem sou eu para responder!?

 

   Mas, talvez esteja eu nest'hora a fugir do principal tema:
      O início... de tudo... da vida... das formas...
 E, como disse, tenho para mim que a vida e todas suas expressões
     vieram... do Tudo
           E tudo estará... sempre... no Tudo
    Sabendo que, de Tudo veio... e para Tudo... tudo voltará
        Como as espumas do mar (Eternidade)
              A beijarem a praia (tempo)
         Mas que inexoravelmente para ele... retornam
           E... por quê?
               Porque tudo... volta
                     É só uma questão de... tempo

 

                 Repetindo:
           A vida veio... do Tudo
             E estará... sempre... no Tudo
   Destruir o que antes e sempre s’havia?
       Impossível
  Pensar assim... só nas cabeças dos insensatos homicidas
       Que em seus ódios creem poder destruir a quem não amam
    Como são tolos...!
    “Et nolite timere eos, qui occidunt corpus, animam autem non
       [possunt occidere”
 “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma”
         (Mateus 10:28)

 

  Portanto, ainda que nada seja mais visto.. tocado... sentido...
          e, enquanto existir... memória,
     mesmo que algo ou alguém não venha “existir”,
  não, oh não! que ninguém s’engane:
    É tão somente ilusão (dentre as tantas que riem de nós)
 Da vida a que existe... realmente... (de verdade mesmo)
       E que ninguém [disto] duvide...
  Mas agora... nas lembranças... está aquela que aqui escreveu a su'história
        Ou seja: n'uma outra dimensão, mas não menos... real

 

           É como creem os físicos:
   Trata-se apenas d’uma questão de... percepção
      Tudo é só uma questão... de percepção

 

           E então, ficam sempre aquelas perguntas:
                   Como tudo... começou?
                         Quando tudo... começou?
               Como tudo... acabará?
         Quando tudo... acabará?
                 E... será que realmente... começou?
             E... será que de fato... acabará?

 

  Não, não precisam me agradecer pelo o que “de tudo”  eu disse
     E, caso alguém o fizer, eis qu’eu lhe responderei:
             "De nada”!

 

28 de outubro de 2024

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 28/10/2024
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