Meu medo
O que me diz estes dia nublado e melancólico, o qual tanto me apraz?
Como eu deveria ser agora, apenas um sexagenário?
Deveria olhar a frente, imaginando o que virá?
Ou lembrar o que ao passado me prende?
O meu medo hoje, é o mesmo que abate a qualquer homem tolo.
O medo de passar por esta vida.
E logo ser esquecido,
nada ter feito que mereça ser lembrado.
Ter tido uma vida inútil.
E aguardar uma morte solitária,
resultado de uma vida infrutífera.
Sentado no sofá da sala sendo conduzido pelo controle remoto
e guiado por essas notícias manipuladas.
conhecendo tudo e não sabendo nada.