ESPERANÇA
Portas que se abrem
Portas que se fecham
Em cada ponto, uma luta pela sobrevivência
A alma chora, mas o corpo aguenta.
Barreiro sem água
Terra sem verde
A esperança bate asas
Num lugar onde o que resta são lágrimas.
Segui a pé
Comendo poeira pela estrada
Via tudo, chorava por nada
E, do galho da inexistência, brotava a água.