ESPERANÇA

Portas que se abrem

Portas que se fecham

Em cada ponto, uma luta pela sobrevivência

A alma chora, mas o corpo aguenta.

Barreiro sem água

Terra sem verde

A esperança bate asas

Num lugar onde o que resta são lágrimas.

Segui a pé

Comendo poeira pela estrada

Via tudo, chorava por nada

E, do galho da inexistência, brotava a água.

papagua
Enviado por papagua em 23/10/2024
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