NINGUÉM AMA NINGUÉM (SE NÃO O CONHECE)!

 

   Elos que não s'existem ...

Na verdade, nunca existiram
  Nenhum vínculo a se prender (entr’eles)
      E assim, no máximo, ilusórias aparências
   No nada do que apenas ... parecia
       (todavia, e [assim] não era?)

    Amar sem se saber (conhecer)?
       Ou, melhor se diria: sem, então, conviver?
  Quanta incoerência!
      Não, ninguém ama ninguém,
se desvinculado d'outro então s'encontra

     É óbvio

 



 Ou haver'alguém a acreditar o médico "amar", pois, um doente
         o qual não o conhece (e de sua vida nada sabe)?
   Ou a prostituta a deitar-se com seu cliente (fingindo amá-lo)
        o qual nem lhe interessa saber seu nome?
 Quando o que lhe vale é ter dele o seu soldo (seu pagamento)
       pelo programa qu'ela com seu corpo barganha:
  "Eu lhe dou o meu corpo, e tu me dás o teu dinheiro!
           E só (e mais nada)!"

    E então, existirá no tempo [que "não vive"] ... o "amor"?
         Caso alguém assim ache, decerto crerá também no coveiro
 a amar o defunto qu’ele enterra no buraco do cemitério

   (Onde ele, infelizmente e, portanto, contra sua vontade, trabalha)
     Sim, apenas para executar por obrigação de seu lavor
   Mas, em segredo ei-lo, portanto a dizer à su'alma:
       "Como me dá trabalho este maldito cadáver!"

 

 

22 de outubro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

NINGUÉM AMA NINGUÉM (SE NÃO O CONHECE)!

 

   Elos que não s'existem ...

Na verdade, nunca existiram
  Nenhum vínculo a se prender (entr’eles)
      E assim, no máximo, ilusórias aparências
   No nada do que apenas ... parecia
       (todavia, e [assim] não era?)

    Amar sem se saber (conhecer)?
       Ou, melhor se diria: sem, então, conviver?
  Quanta incoerência!
      Não, ninguém ama ninguém,
se desvinculado d'outro então s'encontra

     É óbvio


 Ou haver'alguém a acreditar o médico "amar", pois, um doente
         o qual não o conhece (e de sua vida nada sabe)?
   Ou a prostituta a deitar-se com seu cliente (fingindo amá-lo)
        o qual nem lhe interessa saber seu nome?
 Quando o que lhe vale é ter dele o seu soldo (seu pagamento)
       pelo programa qu'ela com seu corpo barganha:
  "Eu lhe dou o meu corpo, e tu me dás o teu dinheiro!
           E só (e mais nada)!"

    E então, existirá no tempo [que "não vive"] ... o "amor"?
         Caso alguém assim ache, decerto crerá também no coveiro
 a amar o defunto qu’ele enterra no buraco do cemitério

   (Onde ele, infelizmente e, portanto, contra sua vontade, trabalha)
     Sim, apenas para executar por obrigação de seu lavor
   Mas, em segredo ei-lo, portanto a dizer à su'alma:
       "Como me dá trabalho este maldito cadáver!"

 

22 de outubro de 2024

 

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 22/10/2024
Reeditado em 22/10/2024
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