Ecos de um Pranto Interminável
Neste instante, meu ser é um rio de lágrimas,
um choro contínuo que ecoa na alma,
como se um punhal estivesse cravado no peito,
um espinho engolido, preso na escuridão.
À noite, ao me deitar,
sinto um buraco negro a girar,
absorvendo tudo que me rodeia,
e demônios dentro dele,
gritando para serem libertados.
Não sei como descrever essa tormenta,
mas sinto a dor pulsar,
chorando por horas,
até que os olhos se tornem feridas,
sangrando um pranto interminável.
É uma dor que nunca cessa,
apenas se acalma por um instante,
mas quando retorna,
é mais intensa, mais profunda,
com vozes clamando em meu pensamento,
um coro incessante de desespero.