O QUE EXISTIU NUNCA DEIXOU DE EXISTIR, E NUNCA DEIXARÁ
“O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente...”
(Mario Quintana)
Dizei-me vós o que é o tempo, para qu’eu entenda, oh! por favor
Seria, pois, sombra a contemplar o enterro dos acasos e eventos?
A liturgia das horas [que] jamais se finda
Oh, não! não s'esgota .... nunca
Mesmo que a gente morra?
Sei lá!
Não somente para os desgraçados, como também para os afortunados
No qu’então o tempo e a morte são justos:
O tempo que de si a todos dá
E a morte da qual ninguém dela pod’escapar
O tempo!...
Real ou mental?
(No que os zen-budistas dizem ser tudo criação da mente!)
O tempo qu’existe, mas afinal, o que é?
O tempo presente! ... sê-lo-ia mesmo real (e soment’ele?)
Sim, eu quero saber
Pergunto-vos novamente:
O tempo existe ... "realmente"?
E o que é ... "real"?
Vejo agora o qu’existe “neste instante”
E me alegro ou me assusto com o que vejo
E toco-o, ... e escuto-o, ... e saboreio-o
Enfim, sinto-o no qu’eu comprovo ser ... “real”
Passou, pois, o momento (ao que não mais o veria)...
Então no que foi visto e assim partiu ou ... morreu?
Morrer a "circunstância" do que no espaço esteve?!
No que todos perguntam: ond’está “aquilo” que vivo estava?
Onde s’encontra o que no tempo apareceu, mas que agora s'escondeu?
Par’aonde foi?
Deixou d’exisitir?
Des-existiu ... no espaço e no tempo (pelo que não se vê em
nenhum lugar nem em hor’alguma)?
Circunstâncias concretas ... (palpáveis)
Sonhos que ficaram (e não vão embora)
Expectativas ... planos ... anseios ... desejos ...
Meu Deus! Quantas dimensões existem?
Sim, se d’algo ou d’alguém ainda me lembro, el’então existe
Oh! Decerto qu’existe, sim
Pelo qu’existe na memória de quem dele lembra
Ah! A memória:
Um’outra “dimensão existencial” (e não menos real)
21 de outubro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
******************************************
FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
O QUE EXISTIU NUNCA DEIXOU DE EXISTIR, E NUNCA DEIXARÁ
“O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente...”
(Mario Quintana)
Dizei-me vós o que é o tempo, para qu’eu entenda, oh! por favor
Seria, pois, sombra a contemplar o enterro dos acasos e eventos?
A liturgia das horas [que] jamais se finda
Oh, não! não s'esgota .... nunca
Mesmo que a gente morra?
Sei lá!
Não somente para os desgraçados, como também para os afortunados
No qu’então o tempo e a morte são justos:
O tempo que de si a todos dá
E a morte da qual ninguém dela pod’escapar
O tempo!...
Real ou mental?
(No que os zen-budistas dizem ser tudo criação da mente!)
O tempo qu’existe, mas afinal, o que é?
O tempo presente! ... sê-lo-ia mesmo real (e soment’ele?)
Sim, eu quero saber
Pergunto-vos novamente:
O tempo existe ... "realmente"?
E o que é ... "real"?
Vejo agora o qu’existe “neste instante”
E me alegro ou me assusto com o que vejo
E toco-o, ... e escuto-o, ... e saboreio-o
Enfim, sinto-o no qu’eu comprovo ser ... “real”
Passou, pois, o momento (ao que não mais o veria)...
Então no que foi visto e assim partiu ou ... morreu?
Morrer a "circunstância" do que no espaço esteve?!
No que todos perguntam: ond’está “aquilo” que vivo estava?
Onde s’encontra o que no tempo apareceu, mas que agora s'escondeu?
Par’aonde foi?
Deixou d’exisitir?
Des-existiu ... no espaço e no tempo (pelo que não se vê em
nenhum lugar nem em hor’alguma)?
Circunstâncias concretas ... (palpáveis)
Sonhos que ficaram (e não vão embora)
Expectativas ... planos ... anseios ... desejos ...
Meu Deus! Quantas dimensões existem?
Sim, se d’algo ou d’alguém ainda me lembro, el’então existe
Oh! Decerto qu’existe, sim
Pelo qu’existe na memória de quem dele lembra
Ah! A memória:
Um’outra “dimensão existencial” (e não menos real)
21 de outubro de 2024