SOU O QUE SOU ... AGORA
Pensamento!
Ah, quão poderoso é o ... pensamento!
Ainda que tão sutil e delicado
E vivamente forte e veemente
Pelo que angustiado sou quando penso que irei morrer
Mas, despreocupado e, portanto, lépido sou quando penso
que para sempre viverei
Mas, para que, então, ficar somente a pensar na morte da bezerra?
Simplesmente pura perda de tempo!
Todavia, não se é perdido esforço a razão que tanto pensa
Embora a nada se chega
Ah, não! vale, em verdade, a sua tentativa
Isso mesmo:
E como vale!
O que não compensa é estar absorto o tempo todo
pelo que não se chegou
Sou o que sou ... no momento ... em que penso
Sou o que sou ... no que penso ... em meu momento
Sou o que sou:
Em minhas palavras
Em meus escritos
E, por que não, em meus silêncios?
Meus pensamentos ... meu tempo
Meu tempo ... meus pensamentos
Verdades ... fantasias ... cuidados ... preocupações ...
Entre noites e dias que se alternam e se fundem
Entre abraços a se fazer ... o sonho e a realidade d’agora
E no que penso ... sou
E num momento sou:
Alegre ou triste
Sábio ou ignorante
Forte ou fraco
E sou também [no tempo]:
Cristão ou pagão
Crente ou cético
Sadio ou doente
Herói ou covarde
Mocinho ou bandido
Sim, neste tempo eu sou tudo [o qu'eu penso ser]
Mas não para sempre
O tempo não deixa
(ou minha humanidade não me permite)
(ou será que no tempo somente "estou"?)
Caso eu seja, e não apenas esteja (o que não creio), repito:
Sou então o que penso
E sou o presente momento
Impossível separar-se alguém de seu tempo
E mais ainda ... de seu pensamento
E deste modo sou eu:
Ao que ontem eu fui
E amanhã, talvez, serei
E por isso (devido a este dúvida) não sei
E assim, hoje eu sou ... o que sou
É tudo o que [eu] sei
E assim sou hoje
E somente hoje
Amanhã, quem sabe!?
18 de outubro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
*************************************
FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
SOU O QUE SOU ... AGORA
Pensamento!
Ah, quão poderoso é o ... pensamento!
Ainda que tão sutil e delicado
E vivamente forte e veemente
Pelo que angustiado sou quando penso que irei morrer
Mas, despreocupado e, portanto, lépido sou quando penso
que para sempre viverei
Mas, para que, então, ficar somente a pensar na morte da bezerra?
Simplesmente pura perda de tempo!
Todavia, não se é perdido esforço a razão que tanto pensa
Embora a nada se chega
Ah, não! vale, em verdade, a sua tentativa
Isso mesmo:
E como vale!
O que não compensa é estar absorto o tempo todo
pelo que não se chegou
Sou o que sou ... no momento ... em que penso
Sou o que sou ... no que penso ... em meu momento
Sou o que sou:
Em minhas palavras
Em meus escritos
E, por que não, em meus silêncios?
Meus pensamentos ... meu tempo
Meu tempo ... meus pensamentos
Verdades ... fantasias ... cuidados ... preocupações ...
Entre noites e dias que se alternam e se fundem
Entre abraços a se fazer ... o sonho e a realidade d’agora
E no que penso ... sou
E num momento sou:
Alegre ou triste
Sábio ou ignorante
Forte ou fraco
E sou também [no tempo]:
Cristão ou pagão
Crente ou cético
Sadio ou doente
Herói ou covarde
Mocinho ou bandido
Sim, neste tempo eu sou tudo [o qu'eu penso ser]
Mas não para sempre
O tempo não deixa
(ou minha humanidade não me permite)
(ou será que no tempo somente "estou"?)
Caso eu seja, e não apenas esteja (o que não creio), repito:
Sou então o que penso
E sou o presente momento
Impossível separar-se alguém de seu tempo
E mais ainda ... de seu pensamento
E deste modo sou eu:
Ao que ontem eu fui
E amanhã, talvez, serei
E por isso (devido a este dúvida) não sei
E assim, hoje eu sou ... o que sou
É tudo o que [eu] sei
E assim sou hoje
E somente hoje
Amanhã, quem sabe!?
18 de outubro de 2024