Sem comparação
Procurávamos distração nas redes sociais. Notícias quase sem conteúdo pragmático; nada preenchia a vulgaridade miserável das publicações. A cada passo, as tentativas de buscar prazeres e diversões aumentavam desproporcionalmente à provação. A cada renúncia, era infinitamente eficaz por se tratar de escolher Moradas Eternas. Ninguém ao certo podia mensurar quantas vezes renunciava por dia, mas a Milícia Celeste atuava a favor dos que realizavam no silêncio para com o próximo.
Se ainda não percebemos que devemos CONSAGRAR tudo o a Deus, mesmo sendo imperfeitos, que nada do que fizermos for somente por criatividade, o resultado será banalizado. Preocupações, distrações e esquecimento também dificultavam a aceleração em continuar produzindo um conteúdo. A cada imagem, frase, som, potencializavam nossas lembranças, o que nos deixava frustrados, pois, se aqui estamos vivendo respectivamente sobre forte emoção, isso afeta a saúde. Como conseguiremos psicossomatizar nossos sofrimentos? Será que temos como aumentar ou diminuir e decidir o tamanho dos nossos transtornos? Por exemplo, um ansioso sente tudo em um grau de intensidade maior; então, quando ele se doa para alguém, sente-se vulnerável e impotente diante de uma atitude ambivalente. Isso acontece principalmente pela necessidade de atenção e reconhecimento, levando o indivíduo a ofuscar e sufocar sua capacidade de servir com satisfação. Se começarmos a nos comparar, provavelmente esta ainda não será a solução diante desse sentimento de impotência, responsável por procrastinar nosso propósito de continuar apenas reproduzindo. O conformismo é a pior escolha em relação a uma direção. A responsabilidade de uma decisão depende única e exclusivamente de nós, especialmente quando ganhamos apenas por vantagem. Quando começamos a procurar alguém para resolver por nós, deixamos de ocupar o lugar puramente exclusivo de concluirmos a missão exatamente designada para nós. Se tudo o que fazemos de fato precisa do reconhecimento dos outros, então nunca saberemos o valor intrínseco, o peso relativamente satisfatório e importante de discernir o inconfundível verdadeiro e respectivo significado puramente de realização pessoal e incomparável de plenitude na íntegra.