Ela...
Ela...
Sei que é meio repetitivo, mas, de que outra forma eu ilustraria este texto.
Vida. Esse amplo cenário do nosso viver que nos faz aprender coisas agradáveis ou não, que nos compila a mundos diversos forjando-os ou simplesmente moldand-os a seu bel prazer, que nos mostra a toxidade de algumas pessoas, ou, como é saudável conhece-las, porém, muito cuidado, pois, a recíproca nem sempre é verdadeira.
No momento "Rede" de ser. Conheci várias pessoas e aprendi muito com cada uma delas, aprendi que dentro dos limites da sua ignorância, tornaram-se tão letradas que sinto-me um perfeito tapado. No entanto, toda regra tem sua exceção, no meio de tantas mentes alienadas pela mídia Global, pelos TikTok's da vida, pelos Youtubers sem noção de noção alguma, encontrei uma pessoa com quem podia interagir, com quem eu sorria sem pudor algum, com quem eu, apesar dos meus defeitos (inúmeros), cedia um tempo para mim.
O tempo passa, e, tomamos trajetos diferentes, trilhas tão opostas que imaginar um possível reencontro seria como presenciar a vinda do todo poderoso, mas, na despedida ainda sabendo ser mentira, dissemos um para o outro:
- Vamos marcar para se ver algum dia.
As palavras "Algum dia" é a assinatura eficaz de um rompimento do que foi vivido, uma fissura que emenda nenhuma é capaz de consertar, ou, a morte certa de uma "amizade" (se houve), que, reencarnação, é mero conto Bíblico. Nós somos assim, gostamos de alguém sem pensamentos maliciosos e mesmo assim, somos esquecidos por ser quem somos, a esta pessoa, o que posso dizer:
- É possível haver uma amizade entre homens e mulheres, e, tenho-a como tal. Com certeza...
Agora, até neste momento, ela adentra meu universo fazendo-me rabiscar uma amizade que de um simples conhecer, foi tão inexistente quanto a distância exercida na "Rede" da vida.
"Você foi a primeira pessoa que chegou em mim, a última que deixou saudades. Abraços."
Texto: Ela...
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 17:10/2024 às 11:56