O último poema
Já não tenho nada a dizer
A não ser, adeus!
Darei o último suspiro e
Morrerei cantando, como as cigarras morrem.
Sorte daqueles que detêm a sanidade
Enquanto eu, os deuses não me socorrem
Agora sou breu e morte
Morrerei esquecido, como as palavras morrem.
E as vertigens da mente fatigada
Não salvam a normalidade do ser
É preciso a sombra para ver
Morrerei louco, como os doidos morrem.