O último poema

Já não tenho nada a dizer

A não ser, adeus!

Darei o último suspiro e

Morrerei cantando, como as cigarras morrem.

Sorte daqueles que detêm a sanidade

Enquanto eu, os deuses não me socorrem

Agora sou breu e morte

Morrerei esquecido, como as palavras morrem.

E as vertigens da mente fatigada

Não salvam a normalidade do ser

É preciso a sombra para ver

Morrerei louco, como os doidos morrem.

Rafaela Romero
Enviado por Rafaela Romero em 16/10/2024
Código do texto: T8174746
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