NADA É NOSSO ... E NINGUÉM É DE NINGUÉM

 

Da rosa de outrora, hoje apenas uma sombra ... (uma saudade)

E [ela] chora

Como a pedir a volta da primavera que se foi (mesmo em plena estação)

Ou os doces acordes do violão que não mais se dedilha

E assim, não se escutam

Calaram-se!

 

Oh, perderam- se

Foram-nos tirados

Ao que murmuro em minh’alma a triste sorte em que agora vivo

Seria tolice minha?

Talvez!

 

 

Não!

Ninguém perde o que não foi seu deveras

Ninguém tira o que jamais possuíra

 

Apenas saiu

E então foi embora

Do que num momento foi-nos emprestado

Do que num instante a nós apareceu

 

 

De quem estava ali ao nosso lado

Porém, sempre a deixar-nos solitários ... (esquecidos)

Embora disso não se percebesse

Mas finalmente saiu

Melhor assim!

 

Ah, que ninguém se esqueça:

No tempo, nada é de fato nosso

Na vida, ninguém é de ninguém

 

 

15 de outubro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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 FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

NADA É NOSSO ... E NINGUÉM É DE NINGUÉM

 

Da rosa de outrora, hoje apenas uma sombra ... (uma saudade)

E [ela] chora

Como a pedir a volta da primavera que se foi (mesmo em plena estação)

Ou os doces acordes do violão que não mais se dedilha

E assim, não se escutam

Calaram-se!

 

Oh, perderam- se

Foram-nos tirados

Ao que murmuro em minh’alma a triste sorte em que agora vivo

Seria tolice minha?

Talvez!

 

Não!

Ninguém perde o que não foi seu deveras

Ninguém tira o que jamais possuíra

 

Apenas saiu

E então foi embora

Do que num momento foi-nos emprestado

Do que num instante a nós apareceu

 

De quem estava ali ao nosso lado

Porém, sempre a deixar-nos solitários ... (esquecidos)

Embora disso não se percebesse

Mas finalmente saiu

Melhor assim!

 

Ah, que ninguém se esqueça:

No tempo, nada é de fato nosso

Na vida, ninguém é de ninguém

 

15 de outubro de 2024

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 15/10/2024
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