FINAL DOS TEMPOS
O que é o tempo?
Quem sabe, um empréstimo concedido pel'eternidade
E assim, cada segundo em seu alento ... uma imensa preciosidade!
Não! Não se pode ... perder tempo
Ou, que melhor se diria, não se pode perder... mais tempo
(pelo tanto que já se perdeu)
Nos milênios a correrem rapidamente ao seu termo
Entre manhãs e ocasos que s'alternam ... reciprocamente
E assim se sucedem aos olhos da vida
Do fulgor do sol a aquecer nossas alegrias
Da luz do luar a afagar nossas angústias e dores
Ao que plácido e sereno s'encontra o cosmos a admirar toda a terra
E então, um dia, após a labuta de toda esta jornada fatiga e dolorosa
Eis que a morte finalmente a todos tragará... implacavelmente
Do buraco negro em seu tempo a que a nós s'oculta
Todavia, certo que virá
Qual voraz crepúsculo a despedaçar ... a palpitante vida
E com ela todos os anseios ... todos os medos ... todas as memórias
Todas as glórias, conquistas ... todas as derrotas, fracassos
Toda a nossa insana perversidade
Toda a nossa sagrada humanidade ...
(no mundo a que agora se agoniza, ainda que disto não percebamos)
E depois de tudo ... só nos restará ... "somente" a eternidade
Ou então não nos restará ... nada!
14 de outubro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
FINAL DOS TEMPOS
O que é o tempo?
Quem sabe, um empréstimo concedido pel'eternidade
E assim, cada segundo em seu alento ... uma imensa preciosidade!
Não! Não se pode ... perder tempo
Ou, que melhor se diria, não se pode perder... mais tempo
(pelo tanto que já se perdeu)
Nos milênios a correrem rapidamente ao seu termo
Entre manhãs e ocasos que s'alternam ... reciprocamente
E assim se sucedem aos olhos da vida
Do fulgor do sol a aquecer nossas alegrias
Da luz do luar a afagar nossas angústias e dores
Ao que plácido e sereno s'encontra o cosmos a admirar toda a terra
E então, um dia, após a labuta de toda esta jornada fatiga e dolorosa
Eis que a morte finalmente a todos tragará... implacavelmente
Do buraco negro em seu tempo a que a nós s'oculta
Todavia, certo que virá
Qual voraz crepúsculo a despedaçar ... a palpitante vida
E com ela todos os anseios ... todos os medos ... todas as memórias
Todas as glórias, conquistas ... todas as derrotas, fracassos
Toda a nossa insana perversidade
Toda a nossa sagrada humanidade ...
(no mundo a que agora se agoniza, ainda que disto não percebamos)
E depois de tudo ... só nos restará ... "somente" a eternidade
Ou então não nos restará ... nada!
14 de outubro de 2024