TEMPO
Um tempo sem vida
Uma alma sem fome
Em tempos quentes
O medo assombra, e consome.
A imagem de um lado
Onde o lado se perdeu
Sigo, apenas sigo
O eco de um grito que nunca morreu.
O quadro na parede rachada
Cacos de telhas pelo chão
Jardim morto, reflexos de um verão
Terra seca, chão rachado
Coisas do meu sertão.