AMOR: O TEMPO EM QUE ESTAMOS ‘VIVOS”

 

Haveria um’hora (ainda que somente uma) durante o dia

onde alguém realmente vivo estaria?

Ó ledo engano! de se crer estar vivo só porque respira

Pelo que visivelmente preferes, pois, sua veste externa e débil

Esta mesma que a terra [sem piedade] haverá de devorar

 

Tempo humano simples: “enquanto” e “quando”, é fato          

Tempo de vida real: enquanto e, portanto, quando amamos

E por sermos humanos [no tempo] vivemos somente “quando”

e “enquanto” amamos

 

E enquanto e quando amamos ... “estamos vivos”

Se amássemos durante todo o tempo consequentemente “viveríamos”

o tempo todo

E não apenas “estaríamos” vivos

“Seríamos”, na verdade, vivos

E a “eternidade” seria [também] o nosso “tempo” (mesmo aqui ... no tempo)

 

Deus “é” amor

Por isso Deus “é” eterno

Pelo que Deus não o seria se Ele não fosse amor

E se não fosse “amor eterno” Deus seria como nós

Ao que amaria “quando” bem O quisesse, e não sempre (continuamente)

Da ação de Seu amor que se faria “enquanto” estivesse [amando]

 

E então, alguém conseguiria imaginar Deus amando “de vez em

quando” (como nós)?

Prefiro nem pensar

Seria o nosso fim [no tempo] “quando” Ele não [nos] amasse

Ou, n'outras palavras:

Seria a nossa morte caso ele se abstivesse de amar

 

 

11 de outubro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 11/10/2024
Reeditado em 11/10/2024
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