Talvez o novo seja bom

Não confunda confortável com bom. Às vezes algo que já nos fez mal, parece confortável simplesmente pelo fato de ser familiar. É mais fácil passar por um lugar que já conhecemos do que nos aventurarmos em um caminho desconhecido. O novo assusta, vem cheio de possibilidades, talvez boas, talvez ruins... e esse é o ponto, não sabemos! Erroneamente, achamos que o familiar, mesmo sendo ruim, será melhor do que o novo, porque o novo pode ser péssimo. Imagine a frustração?

Mas não, não é um caminho sensato! Por que reviver algo que sabemos que nos fará mal outra vez, apenas por medo da incerteza? E se não for péssimo? E se for bom? Há mais chances de uma nova experiência ser boa, do que passar pelo mesmo caminho esperando encontrar uma estrada diferente ou talvez nos acostumarmos com uma estrada ruim.

O novo pode ser melhor, pois, mesmo que seja uma experiência ruim, será outra experiência, somos nós dando chance para o desconhecido, para outras possibilidades, será um aprendizado.

Não dá para ler o mesmo livro sempre, esperando encontrar uma história diferente.

Talvez o novo seja bom, mas só saberemos se dermos uma chance para ele.

Priscila Moreira
Enviado por Priscila Moreira em 10/10/2024
Reeditado em 11/10/2024
Código do texto: T8170780
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