Talvez o novo seja bom
Não confunda confortável com bom. Às vezes algo que já nos fez mal, parece confortável simplesmente pelo fato de ser familiar. É mais fácil passar por um lugar que já conhecemos do que nos aventurarmos em um caminho desconhecido. O novo assusta, vem cheio de possibilidades, talvez boas, talvez ruins... e esse é o ponto, não sabemos! Erroneamente, achamos que o familiar, mesmo sendo ruim, será melhor do que o novo, porque o novo pode ser péssimo. Imagine a frustração?
Mas não, não é um caminho sensato! Por que reviver algo que sabemos que nos fará mal outra vez, apenas por medo da incerteza? E se não for péssimo? E se for bom? Há mais chances de uma nova experiência ser boa, do que passar pelo mesmo caminho esperando encontrar uma estrada diferente ou talvez nos acostumarmos com uma estrada ruim.
O novo pode ser melhor, pois, mesmo que seja uma experiência ruim, será outra experiência, somos nós dando chance para o desconhecido, para outras possibilidades, será um aprendizado.
Não dá para ler o mesmo livro sempre, esperando encontrar uma história diferente.
Talvez o novo seja bom, mas só saberemos se dermos uma chance para ele.