Nos braços da solitude.
No silêncio da noite, a solidão se aninha,
Em braços vazios, onde a saudade caminha,
Ela sussurra segredos de um amor distanciado,
E abraça a tristeza num canto isolado.
Os ecos de risadas que o tempo desfez,
Reverberam-no peito, um eco de altivez,
O abraço da solidão é quente, é profundo,
É o conforto da dor que se esconde no mundo.
Mas, às vezes, ela traz um doce alento,
Na quietude do ser, um sutil entendimento,
É um momento de pausa, de ouvir a própria voz,
Uma dança sutil, onde a alma é feroz.
De longe caminho um vasto rumo,
Sem fixar ao ponto o destino no mundo,
Aos olhos escrevo a quietude do meu ser,
Para não olhar para trás pois já sei o que fazer...