Nos braços da solitude.

No silêncio da noite, a solidão se aninha,

Em braços vazios, onde a saudade caminha,

Ela sussurra segredos de um amor distanciado,

E abraça a tristeza num canto isolado.

Os ecos de risadas que o tempo desfez,

Reverberam-no peito, um eco de altivez,

O abraço da solidão é quente, é profundo,

É o conforto da dor que se esconde no mundo.

Mas, às vezes, ela traz um doce alento,

Na quietude do ser, um sutil entendimento,

É um momento de pausa, de ouvir a própria voz,

Uma dança sutil, onde a alma é feroz.

De longe caminho um vasto rumo,

Sem fixar ao ponto o destino no mundo,

Aos olhos escrevo a quietude do meu ser,

Para não olhar para trás pois já sei o que fazer...

BrunoBandeira
Enviado por BrunoBandeira em 10/10/2024
Código do texto: T8170053
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