A VITAL VIAGEM
Cheguei, então!
Ficarei ... ou voltarei?
Não sei
E aqui estou!
Emprestado pelo tempo, seria?
Também não sei
Vim, na verdade, d’onde?
Da união do esperma com o óvulo,
ou antes deles mesmos,
pelo qu’eu sou apenas ... um “ser biológico”?
Ou será qu’eu vim mesmo ... de Deus (pelo que assim
todos se sentem “seguros” em dizer)?
Não sei
Mas a verdade é que eu vim
E estou ... aqui
E disto eu sei
Embora não sei porque [eu] vim
Sim, não compreendo porque estou aqui
Cheguei e “por enquanto” estou
É fato
Até quando ficarei?
Não sei
Quem me garante que amanhã aqui estarei
Não há nada mais angustiante que “o até quando”!
E para não cairmos no desespero, nos entretemos em mil afazeres
Desde o trabalho, ou a ilusão pelo poder até os fugazes prazeres
Para, então, “esquecermos” ... de tudo o que mais deveríamos saber (ou não)
Todavia eu sei que “para sempre” aqui não ficarei
Ao que um dia eu realmente irei
Ou, n’outras palavras: ... “daqui sairei” (ou fugirei, talvez!)
Voltarei d’onde vim (ao que nem mesmo sei minha origem)
ou estarei n’uma outra e desconhecida “morada” (dimensão)?
Ou não irei para lugar nenhum (para “o nada”)?
E se voltarei, o que “neste espaço” serei?
D’angústia a ser guiada pela imaginação a me perguntar
se serei um homem, um cachorro, ou então uma ameba
ou mesmo uma pedra, sei lá!?
Cheguei
E vim
E estou
(por enquanto)
Se voltarei, eu não sei
Ou mesmo se “o nada” serei
E então ...
Dependerá de mim par’onde irei?
Ou não irei para nenhum “lugar”?
Não sei
E talvez seja até melhor não saber!
09 de outubro de 2024
IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
A VITAL VIAGEM
Cheguei, então!
Ficarei ... ou voltarei?
Não sei
E aqui estou!
Emprestado pelo tempo, seria?
Também não sei
Vim, na verdade, d’onde?
Da união do esperma com o óvulo,
ou antes deles mesmos,
pelo qu’eu sou apenas ... um “ser biológico”?
Ou será qu’eu vim mesmo ... de Deus (pelo que assim
todos se sentem “seguros” em dizer)?
Não sei
Mas a verdade é que eu vim
E estou ... aqui
E disto eu sei
Embora não sei porque [eu] vim
Sim, não compreendo porque estou aqui
Cheguei e “por enquanto” estou
É fato
Até quando ficarei?
Não sei
Quem me garante que amanhã aqui estarei
Não há nada mais angustiante que “o até quando”!
E para não cairmos no desespero, nos entretemos em mil afazeres
Desde o trabalho, ou a ilusão pelo poder até os fugazes prazeres
Para, então, “esquecermos” ... de tudo o que mais deveríamos saber (ou não)
Todavia eu sei que “para sempre” aqui não ficarei
Ao que um dia eu realmente irei
Ou, n’outras palavras: ... “daqui sairei” (ou fugirei, talvez!)
Voltarei d’onde vim (ao que nem mesmo sei minha origem)
ou estarei n’uma outra e desconhecida “morada” (dimensão)?
Ou não irei para lugar nenhum (para “o nada”)?
E se voltarei, o que “neste espaço” serei?
D’angústia a ser guiada pela imaginação a me perguntar
se serei um homem, um cachorro, ou então uma ameba
ou mesmo uma pedra, sei lá!?
Cheguei
E vim
E estou
(por enquanto)
Se voltarei, eu não sei
Ou mesmo se “o nada” serei
E então ...
Dependerá de mim par’onde irei?
Ou não irei para nenhum “lugar”?
Não sei
E talvez seja até melhor não saber!
09 de outubro de 2024