AS GRANDES LIÇÕES DO PÊNIS
"Às vezes eu gostaria que a vida nunca tivesse um fim.
Tudo que é bom, dizem, nunca dura. Mas a vida é só uma
festa e as festas não foram feitas para durar"
(Prince)
Não, definitivamente ... não!
Ao que cois'alguma pode-se, pois conservar n'um mesmo estado
Do movimento a durar-se ... tão somente em seu tempo
Qualquer coisa:
Sejam as coisas do mundo
Sejam quaisquer verbos ... (no período em que se conjugam)
Todavia, não duram ... para todo o sempre
Por mais que aqui persistem
Nada ... nada ... nada ... dura
O pênis!
De sua conhecida imagem a princípio a lembrar ...
Um batom, quem sabe?!
Ou mais um projétil d'um antigo revólver Taurus calibre 22 ou 38
(Como já outros igualmente afirmaram)
Porém, quanta diferença a haver... entr'eles:
O projétil ... e o pênis!
Embora também uma coisa tenham ambos em comum:
O desejo de atravessar uma carne (humana)!
O pênis e a bala de revolver, então!
Tão paradoxais!
Tão contraditórios!
Na ambiguidade a que se operam ambos, a partir d’uma tão
dominante "excitação" ou emoção (positiva ou negativa):
No qual um se faz em nome da morte: ... a bala
E o outro, às vezes, a pretender a vida: ... o pênis
Desde qu'exaltados s'estejam, é claro
Sendo um em nome do amor ... da cupidez ... da paixão
E o outro em nome do ódio ... da raiva ... do rancor
Mas, analisando bem o pênis, qual seria sua maior lição para a humanidade?
Pois bem:
O pênis ...
Ereto ... duro ... vivo
E, depois ... a vibrar ... exausto
Até agonizar ...
E, por fim ... relaxar ... (terminalmente!)
Como a quem acabara de morrer?
E, deste modo ... não é?
Ao contrário de nossa vida
(Que após seu óbito, vede-a, pois endurecer!)
Contudo, o pênis ... não
Vede-o qu'ele então amolece
Jogou a toalha? ...
Rendeu-se? ...
Cansou-se ... de "trabalhar"?
Ah! O pênis...
Aquele que n'uma hora duro s'encontrava
Como a s'exaltar em seu orgulho de poder - com relação aos outros
órgãos -... s'elevar
Na natural operação a que s'engrandece e se agiganta
(Onde nem mesmo o coração tal privilégio teve)
N'arrogância a ser próprio de seu ser
Mas que noutr'hora... ai! quanto se molificou
Uma vez que mole ficou... e, portanto, se abaixou
Pelo que não resistiu – como todos – à lei da gravidade
E, por conseguinte, se rebaixou ...
Oh! Caiu d'altura de sua soberba
Molificar!
Seria um vocábulo derivado por justaposição?
Mole + ficar?
Sei lá, porém ... deixemos isto p'rá lá!
Melhor retornarmos ao pênis
O pênis...
Fato que afracou... o que num período forte e vigoroso era
E, mais adiante, não mais duro se achava
Coitado!
D'aquele que tolamente acreditava que iria seu gozo durar
Ou que tal entusiasmo e arrebatamento jamais iriam acabar
Sem provar de seu declínio ... sua morte!
Oh! E quanto [ele] "chorou" depois que tudo "acabou"!
Tal como igualmente cremos que tudo na vid'aqui é
Sobretudo ... a própria vida:
Sempiterna ... no tempo
Mas, não!
O pênis...
E assim [ele] é ... em seu antagônico tempo:
A que num'hora ... ei-lo duro e rígido
E n'outra hora ... flácido e em tal grau ... mole
E, deste modo, a nos ensinar
Que aqui ... nada infindavelmente ... dura
Nesta vida que, todos bem sabem e concordam:
Não é moleza ... não, oh! deveras que não!
"A vida ... é muito dura!"
Ah! Seria sensato sermos sempre "flexíveis" em saber que
a vida é dura?
Oh! Certamente que é sim, extremamente dura
No entanto, conforme foi dito, não dura ... eternamente
Graças a Deus!
Ó vida dura!
(Ou, talvez, ... só para quem é mole?)
Todavia, felizmente, não!
A vida não perdura ...
Quer concordemos com ela ... ou não
E qual a outra inegável lição do pênis?
Simplesmente esta:
Não queria ser aqui ... grande ... para sempre
Oh, não! Não pretendas ser elevado ... infindavelmente
Um'hora, ainda que a contra gosto seja, eis qu’ encolherás
Sim, um'hora, infalivelmente, cairás
É a lei da vida:
"Qui autem se exaltaverit, humiliabitur"
"Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado"
(Mateus 23:12)
E quer realmente saber a minha opinião?
Melhor assim!
07 de outubro de 2024
IMAGENS: INTERNET
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
AS GRANDES LIÇÕES DO PÊNIS
"Às vezes eu gostaria que a vida nunca tivesse um fim.
Tudo que é bom, dizem, nunca dura. Mas a vida é só uma
festa e as festas não foram feitas para durar"
(Prince)
Não, definitivamente ... não!
Ao que cois'alguma pode-se, pois conservar n'um mesmo estado
Do movimento a durar-se ... tão somente em seu tempo
Qualquer coisa:
Sejam as coisas do mundo
Sejam quaisquer verbos ... (no período em que se conjugam)
Todavia, não duram ... para todo o sempre
Por mais que aqui persistem
Nada ... nada ... nada ... dura
O pênis!
De sua conhecida imagem a princípio a lembrar ...
Um batom, quem sabe?!
Ou mais um projétil d'um antigo revólver Taurus calibre 22 ou 38
(Como já outros igualmente afirmaram)
Porém, quanta diferença a haver... entr'eles:
O projétil ... e o pênis!
Embora também uma coisa tenham ambos em comum:
O desejo de atravessar uma carne (humana)!
O pênis e a bala de revolver, então!
Tão paradoxais!
Tão contraditórios!
Na ambiguidade a que se operam ambos, a partir d’uma tão
dominante "excitação" ou emoção (positiva ou negativa):
No qual um se faz em nome da morte: ... a bala
E o outro, às vezes, a pretender a vida: ... o pênis
Desde qu'exaltados s'estejam, é claro
Sendo um em nome do amor ... da cupidez ... da paixão
E o outro em nome do ódio ... da raiva ... do rancor
Mas, analisando bem o pênis, qual seria sua maior lição para a humanidade?
Pois bem:
O pênis ...
Ereto ... duro ... vivo
E, depois ... a vibrar ... exausto
Até agonizar ...
E, por fim ... relaxar ... (terminalmente!)
Como a quem acabara de morrer?
E, deste modo ... não é?
Ao contrário de nossa vida
(Que após seu óbito, vede-a, pois endurecer!)
Contudo, o pênis ... não
Vede-o qu'ele então amolece
Jogou a toalha? ...
Rendeu-se? ...
Cansou-se ... de "trabalhar"?
Ah! O pênis...
Aquele que n'uma hora duro s'encontrava
Como a s'exaltar em seu orgulho de poder - com relação aos outros
órgãos -... s'elevar
Na natural operação a que s'engrandece e se agiganta
(Onde nem mesmo o coração tal privilégio teve)
N'arrogância a ser próprio de seu ser
Mas que noutr'hora... ai! quanto se molificou
Uma vez que mole ficou... e, portanto, se abaixou
Pelo que não resistiu – como todos – à lei da gravidade
E, por conseguinte, se rebaixou ...
Oh! Caiu d'altura de sua soberba
Molificar!
Seria um vocábulo derivado por justaposição?
Mole + ficar?
Sei lá, porém ... deixemos isto p'rá lá!
Melhor retornarmos ao pênis
O pênis...
Fato que afracou... o que num período forte e vigoroso era
E, mais adiante, não mais duro se achava
Coitado!
D'aquele que tolamente acreditava que iria seu gozo durar
Ou que tal entusiasmo e arrebatamento jamais iriam acabar
Sem provar de seu declínio ... sua morte!
Oh! E quanto [ele] "chorou" depois que tudo "acabou"!
Tal como igualmente cremos que tudo na vid'aqui é
Sobretudo ... a própria vida:
Sempiterna ... no tempo
Mas, não!
O pênis...
E assim [ele] é ... em seu antagônico tempo:
A que num'hora ... ei-lo duro e rígido
E n'outra hora ... flácido e em tal grau ... mole
E, deste modo, a nos ensinar
Que aqui ... nada infindavelmente ... dura
Nesta vida que, todos bem sabem e concordam:
Não é moleza ... não, oh! deveras que não!
"A vida ... é muito dura!"
Ah! Seria sensato sermos sempre "flexíveis" em saber que
a vida é dura?
Oh! Certamente que é sim, extremamente dura
No entanto, conforme foi dito, não dura ... eternamente
Graças a Deus!
Ó vida dura!
(Ou, talvez, ... só para quem é mole?)
Todavia, felizmente, não!
A vida não perdura ...
Quer concordemos com ela ... ou não
E qual a outra inegável lição do pênis?
Simplesmente esta:
Não queria ser aqui ... grande ... para sempre
Oh, não! Não pretendas ser elevado ... infindavelmente
Um'hora, ainda que a contra gosto seja, eis qu’ encolherás
Sim, um'hora, infalivelmente, cairás
É a lei da vida:
"Qui autem se exaltaverit, humiliabitur"
"Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado"
(Mateus 23:12)
E quer realmente saber a minha opinião?
Melhor assim!
07 de outubro de 2024