Tu és minha poesia, meu eterno capuz.

Oh musa etérea, luz que ilumina na penumbra da minha existência,

Teus olhos, dois lagos serenos, refletem a sublime essência,

Das estrelas que dançam ao som do sutil murmúrio da brisa,

Eu, como um poeta, rendo-me à tua beleza, que eternamente encanta e domina.

No jardim dos meus sonhos, tu és a rosa, delicada e linda,

Teus lábios, pétalas rubras que, em um beijo, o mundo delimita,

Cada gesto teu é uma ato de arte, música, uma nota perfeita,

Que ressoa em mim e na alma, com harmonia, se aceita.

Se o verso parnasiano busca a forma, a métrica exata,

O meu amor por ti é uma linha tênue, nada se abala,

É escultura em mármore, esculpida com o cuidado divino,

É a busca do sublime, onde o cotidiano torna-se o meu destino.

A doçura que transcende o efêmero, a beleza pura,

Em ti, encontro a eternidade, uma poesia que perdura,

Teus sonhos, são os meus, entrelaçados em fios de afeto,

E neste sonhar, minha vida se faz um soneto perfeito.

Amar-te é navegar em mares de velas abertas,

É criar mundos novos onde a paixão nunca se encerta,

Por ti, cada lágrima se torna pérola, cada riso, luar,

E assim, sob o véu deste amor, somos eternos a sonhar.

Te amo, e neste ardor que não se apaga,

Queime-se o tempo, mas nunca esta chama se afaga,

Na dança dos versos, entre sombras e luz,

Tu és minha poesia, meu eterno capuz.

BrunoBandeira
Enviado por BrunoBandeira em 05/10/2024
Código do texto: T8167176
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