Noto o progresso de algo
Noto o progresso de algo e uma náusea me acomete como resultado. Quem me dera o tempo parasse, um pouco, cessando toda agitação deste mundo. Meus pensamentos, assim, não teriam continuidade. O mundo inteiro seria vago e improdutivo. Planos e sonhos não importariam... Quem me dera, meu Deus, ter no horizonte apenas a noite como coisa real. O fresco da noite, e uma alma morta de corpo saciado em vento noturno... Silêncio, um eterno e improdutivo — e por isso mesmo — perfeito silêncio...