Engrenagem
Sob o brilho de estrelas a corta nuvens no céu noturno, barco de vidro a navegar em meio águas que continuam ao seguir mesmo quando o as deixa passar. Corvo de papel perfurado pela ponta da lançar da dor e miséria, voando entre o silêncio do anoitecer e do amanhecer. Armadura de madeira quebrando em meio a fogueira da chama formada por pedaços da alma estilhaçada. Engrenagem do coração de fragmentos, arrancada para no silêncio permanece amaldiçoado a não bater. Fragmento quebrado, sonhando deitado no contorno de giz, afundado no mundo de máscaras de rostos sem face, sonhando além do nada uma flor alcançar e uma engrenagem encontrar.