MEDITAÇÕES MINHAS

 

“Quando você evolui, o mundo evolui”

(Sidarta Gautama)

 

Quem roubou nossa consciência para que nos percamos

em mil enganos no tempo?

 

Uma mística música com seus surreais acordes a vir do além

Contudo, ninguém a escuta

Estariam as almas ausentes ou, quem sabe, surdas?

 

Será que um dia as criaturas farão a “segunda voz” com o Criador?

Mas, para isto, precisarão ouvir primeiro

 

 

Há quanto tempo Ele canta sozinho?!

E exilados da Vida eis qu’estamos

Mas falta-nos a devida coragem para querer ir embora de nosso exílio

 

Oh! Quem pode se dar à graça de dizer “Eu Sou”?

Existente no tempo ... presente (cronológico)

Mas, quem realmente está ... nele presente (psicologicamente)?

 

Pré-existentes num tempo passado ... (em que [nele] somos)?

Decerto

Se alguém (ou algo) existe agora é por que antes alguém nele pensou

Do contrário, não existiria ... jamais

 

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Pós-existente no futuro ... em que alguém (ou algo) s’haverá?

Quem sabe?

Seria, então, a esperança de quem vivo está para eternamente vivo ... ficar?

Seria, pois?

 

O passado não existe (mais)

O futuro não existe (ainda), ... e talvez nem existirá

O agora ... a ser o único tempo existencial ...

E por quê?

Porque ele é real

 

Preocupamos pela pré-ocupação a ser uma tentação de quase todo mundo

Lamentamos às vezes (ou muitas vezes)

O que é uma grande perda de tempo

E assim, ou vivemos no passado ... ou viajamos para o futuro

Porém, poucas vezes estamos [aqui] ... agora

 

1715368.jpg

 

Mas, quem agora vive ... o “agora” e para o “agora”?

Todos os "agoras" que a vida nos dá eis que os deixamos ir embora

Que pena!

 

Percebo o tempo ... presente

(Quando, é claro, eu percebo)

E posso mudá-lo

Da Vida que me dá esta "possibilidade"

Mas não posso mudar o passado quando o vejo (em razão de minha memória)

Contudo, quanto eu insisto em querer "nadar contra a corrente"!

 

Quero ir ao encontro do futuro

Todavia, eis que ele m’escapa, tal como uma nau a querer ir

ao encontro do horizonte, mas que [este] dele lhe foge

O futuro é que m’encontrará?

Sim, certamente ... (e somen'ele)

 

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Em quantos universos [eu] já estive?

E haverá um dia em que com o “além” estarei ... para sempre?

Refiro-me ao verdadeiro “além”, e não aquele que as religiões m’ensinaram

 

Ond'está o "centro" de tudo?

Oh! Estamos, na verdade, no centro de tudo ... e ele está em nós

E não precisaremos de mais nada (enquanto estivermos neste centro)

 

A vida é a “dança de Shiva”

A se fazer n’uma realidade que muda o tempo todo

Onde nenhum tempo é igual a outro

E o maior exemplo disto se dá ao perceber que nunca houve

... no céu uma nuvem igual a outra

E que o espaço vazio nunca foi ... o nada

 

 

E desejas mesmo saber qual a maior verdade?

Direi, então:

O produto da soma de tudo é igual a “UM”

 

Quando houver este insight na consciência de todos

o mundo será outro

 

E não precisaremos de nenhum avatar ou mesmo o próprio Deus

para nos "mandar" amar

Amaremos espontaneamente

Tal como inalamos o nosso ar

Sem ninguém precisar nos mandar

 

 

03 de outubro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS REGISTRADAS POR CELULAR

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

MEDITAÇÕES MINHAS

 

“Quando você evolui, o mundo evolui”

(Sidarta Gautama)

 

Quem roubou nossa consciência para que nos percamos

em mil enganos no tempo?

 

Uma mística música com seus surreais acordes a vir do além

Contudo, ninguém a escuta

Estariam as almas ausentes ou, quem sabe, surdas?

 

Será que um dia as criaturas farão a “segunda voz” com o Criador?

Mas, para isto, precisarão ouvir primeiro

 

Há quanto tempo Ele canta sozinho?!

E exilados da Vida eis qu’estamos

Mas falta-nos a devida coragem para querer ir embora de nosso exílio

 

Oh! Quem pode se dar à graça de dizer “Eu Sou”?

 

Existente no tempo ... presente (cronológico)

Mas, quem realmente está ... nele presente (psicologicamente)?

 

Pré-existentes num tempo passado ... (em que [nele] somos)?

Decerto

Se alguém (ou algo) existe agora é por que antes alguém nele pensou

Do contrário, não existiria ... jamais

 

Pós-existente no futuro ... em que alguém (ou algo) s’haverá?

Quem sabe?

Seria, então, a esperança de quem vivo está para eternamente vivo ... ficar?

Seria, pois?

 

O passado não existe (mais)

O futuro não existe (ainda), ... e talvez nem existirá

O agora ... a ser o único tempo existencial ...

E por quê?

Porque ele é real

 

Preocupamos pela pré-ocupação a ser uma tentação de quase todo mundo

Lamentamos às vezes (ou muitas vezes)

O que é uma grande perda de tempo

E assim, ou vivemos no passado ... ou viajamos para o futuro

Porém, poucas vezes estamos [aqui] ... agora

 

Mas, quem agora vive ... o “agora” e para o “agora”?

Todos os "agoras" que a vida nos dá eis que os deixamos ir embora

Que pena!

 

Percebo o tempo ... presente

(Quando, é claro, eu percebo)

E posso mudá-lo

Da Vida que me dá esta "possibilidade"

Mas não posso mudar o passado quando o vejo (em razão de minha memória)

Contudo, quanto eu insisto em querer "nadar contra a corrente"!

 

Quero ir ao encontro do futuro

Todavia, eis que ele m’escapa, tal como uma nau a querer ir

ao encontro do horizonte, mas que [este] dele lhe foge

O futuro é que m’encontrará?

Sim, certamente ... (e somen'ele)

 

Em quantos universos [eu] já estive?

E haverá um dia em que com o “além” estarei ... para sempre?

Refiro-me ao verdadeiro “além”, e não aquele que as religiões m’ensinaram

 

Ond'está o "centro" de tudo?

Oh! Estamos, na verdade, no centro de tudo ... e ele está em nós

E não precisaremos de mais nada (enquanto estivermos neste centro)

 

A vida é a “dança de Shiva”

A se fazer n’uma realidade que muda o tempo todo

Onde nenhum tempo é igual a outro

E o maior exemplo disto se dá ao perceber que nunca houve

... no céu uma nuvem igual a outra

E que o espaço vazio nunca foi ... o nada

 

E desejas mesmo saber qual a maior verdade?

Direi, então:

O produto da soma de tudo é igual a “UM”

 

Quando houver este insight na consciência de todos

o mundo será outro

 

E não precisaremos de nenhum avatar ou mesmo o próprio Deus

para nos "mandar" amar

Amaremos espontaneamente

Tal como inalamos o nosso ar

Sem ninguém precisar nos mandar

 

03 de outubro de 2024

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 03/10/2024
Reeditado em 03/10/2024
Código do texto: T8165442
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