Segredo inusitado

Buscar a força interior. Por um instante, encontro o medo. De repente, sinto-me fraca e começo a desconfiar que os pensamentos não me pertencem. Observando o conflito, mergulho mais profundamente, ao ponto de adquirir resistência dos sentidos. Provocando confiança em doar nesta ocasião, afio a garra de permanecer sóbria. Carrego o silêncio como meio vantajoso, atravessado no peito, sem poder compartilhar, como castigo, o lamento de ter algum valor. Por onde andava, levava como sacrifício por não existir neste mundo ninguém a quem pudesse revelar. Assim, comecei a olhar para o alto e perceber que as estrelas também não poderiam me ajudar. Aparentemente, descobri por engano que tudo ao redor parecia estático, como se tivessem olhos e soubessem de tudo. Porém, era apenas um reflexo para ver nossa reação diante do cenário existencial. Até mesmo porque, se fosse revelar, seria motivo de críticas. Para fazer valer a pena, com muita coragem e fé, disfarçando com um sorriso edificante, que diferença faria mais um ou menos problemas? Contribuindo com a franqueza no olhar, só poderia exercer meu papel resistindo. Arrancando da alma o impulso para transmitir com compaixão, inconformada ao me assemelhar ao insignificante grão de areia, a critério da análise pessoal pela busca incessante de perseverar. Pela dicotomia dos fatos, trazendo via dimensão o vínculo peculiar, amarro a inspiração a curto prazo do esquecimento. Pela busca incessante de atualização do novo pensar. "Ninguém vai ao PAI se não por MIM". Nossas almas estão todas misturadas e a guerra é muito mais espiritual do que podemos aqui ainda "despertar". DEUS SABE QUEM É "NOIS", MAS "NOIS" NÃO SABEMOS QUEM "SOMOS". Se isso não trás nenhuma particularidade específica para alguns, então vivemos como "TOLOS".

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 02/10/2024
Reeditado em 03/10/2024
Código do texto: T8165115
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.