A Você.
A Você.
Foi através das letras que a conheci, usando rimas infantis com um vocábulo raso, sem conexão, ou, coerência na concordância, mas, como sujeito que sou, tive o prazer de um prazer imensurável. Criando pensamentos voláteis nos títulos conhecidos que, levou-me e ainda leva-me a ler-te, assim, aprofundei-me em ti.
Foi também o que levou-me a perde-la, como amiga, como parceira, como ..., mas, perde-la não foi tão dolorido quanto ter perdido esse alguém, que, foi inspiração para tantos contos sobre a aventura de amar, sobre navegar e desbravar sentimentos, sobre as escavações em segredos que por sua vez nos levou ao centro da ruina, hoje no entanto, guardo com muito carinho, dois quadros resgatados desta época mitológicas e real que vivemos.
Sabe! Hoje o que é saudade torna-se uma lembrança gostosa de recordar, nos incontáveis dias que se seguiram foram; como descreveria: - Divinos. Lembrar teus cabelos ao vento na orla de Amaralina, teu olhar no hotel Vitoria Marina ao pôr do sol sob o caís, a dança desgrenhada no barzinho da Barra, é doce te lembrar, sim!.. É uma doce lembrança.
Dos dias que a lembro, hoje foi mais forte como se de alguma forma estivéssemos em sintonia, eu sei, o esquecimento é inevitável, eu sei! Sei também que, não tenho direito de escrever estas linhas ousadas, não tenho o direito de defender-me, afinal, como poderia? Apenas permito-me lembrar-te, com ou sem a devida autorização.
A você, que tornou pequenos momentos grandiosos, marcando uma etapa a mais em meu curto viver num longo vivenciar. Sinta-se especial, embora algumas palavras ou atitudes fizesse o contrário. Abraços.
Texto: A Você.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 02/10/2024 às 19:10