UMA QUESTÃO DE ESTILO OU DE LINGUAGEM? (um mesmo texto em prosa e em verso)
“O estilo está sob as palavras como dentro delas.
É igualmente a alma e a carne de uma obra”
(Gustave Flaubert)
Um texto! ...
Ou seriam ... dois?
E assim, visto que mudou sua sequência e também sua forma, mudou-se ... um tanto o seu contexto?
No que se tornou (quem sabe?!) ... um outro texto (ou seu estilo, talvez?!)
Nunca diga ... “nunca” (jamais)
Não, não diga “nunca” ... nunca mais!
“Nunca”! ...
Ah! No espaço das possibilidades ...
Sim, apenas uma... “palavra”?!
Oh, não! Não deveria existir (talvez!?) nunca ... tal palavra
(Ou estar preso ... nela mesma)
Enfim ... “Nunca”!?
Mas nunca ... mesmo?
E por quê?
No que o impossível ... existe
Oh, sim!
E por que el’existe ... transcende a palavra...
... (a própria palavra “nunca”)
... e qualquer outra palavra ... qu’exista
E ponto... final!
****************************
Seria, então, o "mesmo" texto?
Talvez!
O qual foi feito no formato de verso e também de prosa
Contudo, com pequenas alterações
Mas preocupando-se em manter a principal mensagem
Nunca diga “nunca” (jamais). Não, não diga “nunca” nunca mais.
Nunca no espaço das possibilidades [a ser apenas] uma palavra. Oh não! não deveria talvez existir ou estar preso nela mesma, enfim, nunca. Nunca mesmo porque o impossível existe, oh, sim! e porque ele existe, transcende a palavra “nunca” e qualquer outra palavra que exista. E ponto final.
***********************************
02 de setembro de 2024