Então, é outubro
Outubro chega e, com ele, traz a promessa silenciosa de renovação. Não importa o quanto o corpo doa, o quanto o peito aperte, ou quantas lágrimas escapem pelos olhos. Outubro, eu te recebo, mesmo ferida, mesmo cansada, mesmo em pedaços. Te recebo porque acredito que em cada novo mês há uma fagulha de esperança, por menor que seja. Eu desejo que em outubro, Deus me ensine a descansar em meio à luta, a silenciar o caos interno com a força da minha fé. Que Ele traga uma brisa suave, capaz de refrescar a mente cansada, aliviar o peso nos ombros e aquecer o coração abatido. Que Ele me permita enxergar, nas pequenas coisas, motivos para acreditar, mesmo quando tudo ao redor me faz duvidar.
Peço que, com sua chegada, outubro, eu aprenda a aceitar a dor, sem me render a ela; que eu chore, mas sem perder a vontade de seguir. Que a fé continue sendo a luz nos meus passos, a voz que me levanta quando quero desistir. Outubro, eu sei que tu carregas o vento da mudança. Mesmo que eu esteja por um fio, que Deus me sustente. E traga a cura invisível para as dores que eu ainda não entendo. E, acima de tudo, me ensine que a esperança sempre pode renascer, mesmo nas noites mais escuras.
Então, venha outubro. Eu estou aqui, com minhas fraquezas e minha fé. Não te peço perfeição, apenas que me ajude a continuar acreditando, um dia de cada vez.
Josy Maria